Na escola, um dos meninos da turma chorava porque tinha visto os pais discutir. A professora, numa tentativa de o acalmar, garante que é normal e que de certeza já tinha acontecido a todos os colegas da sala. A todos menos a um. Gonçalo levanta o dedo e responde. “Mas eu nunca vi os meus pais zangados.” Nem mesmo quando viviam na mesma casa sem nunca partilharem cama ou quando, já depois da separação, cada um assumiu novas relações.
Catarina e Diogo não fazem magia, mas há quem lhes peça alguns dos seus truques para que se mantenham melhores amigos depois de uma separação. “Já éramos amigos antes de sermos namorados, não há por que mudar isso”, resume Catarina, de forma prática…
Os pais de ambos eram também eles melhores amigos e, quando o pai de Catarina morreu, foi Diogo o seu suporte. “De tal maneira foi que acabei por engravidar”, brinca. Com 24 anos e Diogo com apenas 19, a gravidez foi bem-vinda, mas ambos tinham noção de que eram muito novos e que as coisas podiam correr mal. Foi por isso que, ainda com o Gonçalo na barriga, tiveram “a” conversa. “Como filho de pais separados, o Diogo disse-me logo que não queria ser pai de fim de semana”. Vai daí que tenham decidido viver juntos, mesmo que nunca tenham partilhado cama.
Foi como amigos que começaram e é como melhores amigos que hoje continuam.
Os pais podem ficar amigos depois da separação?
Podem ler a reportagem completa no jornal I. Uma conversa sobre casais que ficaram amigos depois da separação. Um desafio que às vezes dá trabalho mas compensa. Muito. A sério.
Adoro a foto tirada em dois minutos quando estávamos em hora crítica. Eu já com pijama e os miúdos antes do banho. Adoro olhar e ver-nos exactamente como somos. Obrigada ao João Girão.

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imagino a ginastica mental e td o esforco necessario para manter uma estrutura familiar tao retalhada, diversa e cheia de surpresas.
os teus filhos e os de outras tantas familias na mm sitruacao, sao uns sortudos por td o q fazem por eles. parabens!!
Era tão bom que fosse sempre assim. Que se soubessem respeitar uns aos outros e os miudos. Excelente Catarina!
Como eu gostava de ter uma relaçao assim com o meu ex marido! Nunca discutimos em frente ao nosso filho,é verdade nem antes nem depois da separação,pois levamos muito tempo para conseguir concretizar o sonho de ser pais e sim! Amamos o nosso filho mais que tudo mas era um inferno quando o nosso filho ia para o infantario e ainda hoje se nos encontramos para discutir algo sobre ele sozinhos, irremidiavelmente acaba em discussão! Espero um dia conseguir ter essa relação cordial no minimo. Pois as vezes acho um estupidez termos uma relaçao tao má. Porque no fundo ja fomos um para o outro as pessoas que mais amavamos!!!
Uma raridade. Temos muito a quem recomendar a leitura deste artigo.
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