Não sei se é o sítio perfeito para encontrar um grande amor, mas foi certamente o sítio onde encontrei o meu.
Dia 16 de maio de 2015, acordei com os olhos inchados por ter adormecido a chorar.
Aos 37 anos, solteira e já com dois filhos, preferia uma boa noite de lágrimas a várias semanas para confirmar que estava com a pessoa errada.
Morrer de amor faz parte da vida, importante é aprender a ressuscitar.
Catarina Beato
Nesta fase da vida acreditava que isso das histórias de amor não era o meu departamento. E com toda a certeza de que seria impossível encontrar um grande amor.
Não por falta de experiências, mas por excesso de tentativas. Diria que estava principalmente cansada.
Nesse dia quente de maio, deixei as lágrimas em casa e fui passear.
Depois de almoço recebi um pedido de amizade pelo Facebook. Alguém se cruzou comigo no Tinder e foi procurar-me.
Já nem me lembrava que tinha o Tinder instalado.
Tinha feito uma pausa depois do meu filho de três anos ter dito na escola que a mãe estava sempre no “jogo das cruzes e dos corações”.
Estou casada há quase oito anos com esse homem que se cruzou comigo nas aplicações de encontros.
Não sou caso isolado, nem golpe de sorte.
Nem sequer na felicidade da nossa relação, porque isso exige um trabalho diário.
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E lembra-te pode ser com outra pessoa ou a mais importante: contigo!
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Aqui falo mais sobre “O Homem mais Bonito”!