há uma semana, no primeiro dia no hospital tinha um saco com comida da Smokery porque tinha estado no Black Friday do Oeiras Parque, salvou-me a noite [e registe-se que era deliciosa]. no sábado troquei com o Pedro e vim a casa tomar banho e comer. como sempre, na minha história com a comida, às 18h já tinha tudo na barriga e assim fiquei focada nas 11h quando previa voltar a trocar com o Pedro. a meio da noite recebi uma mensagem, a virose cá de casa [nada relacionado com a tosse da Maria Luiza] já tinha chegado a todos, o Pedro estava cheio de febre e a vomitar. obviamente a ida dele ao hospital estava fora de questão. às 11h da manhã estava desesperada de fome e não tinha um tostão [devia dizer cêntimo] comigo e, mesmo que tivesse, a ideia de me afastar da miúda não me agradava. então decidi fazer uma coisa que não gosto muito: chatear e pedir ajuda. mas, já que ia pedir ajuda que fosse a quem sabe [se é para comer que seja bom].
às 11h mandei mensagem a duas das melhores cozinheiras que conheço. para trabalho delas mas a bem da minha fome já mais que desesperada responderam as duas que viriam em meu auxílio.
pouco tempo depois tinha à porta da pneumologia pediátrica um brunch maravilhoso preparado pela Isabel: batido de aveia e framboesas [“porque precisas de força], pão de espelta, manteiga de amendoim acabada de fazer, compota, frutos secos, bananas, tâmaras, ovos acabados de mexer e chá de gengibre [“porque vais comer tudo e ficar mal disposta” – quem me conhece…]. já agradeci mas agradeço mais mil vezes! [temos que voltar a fazer um workshop de comida vegetariana]
passado poucas horas a minha inspiração alimentar, a Chef Joana Moura, lá estava, pronta para me socorrer nutricionalmente: salada de biovivos, com courgette e framboesas. quiche de mandioca, bacalhau fresco e brócolos, queijo de caju, cenouras descascadas, ananás, ovo cozido.
fui uma mulher alimentada até ao dia seguinte em que, felizmente, vim embora às 16h.
tenho tido a Joana em casa para me ensinar a cozinhar [viram os vídeos? aqui e a aqui] mas o que eu queria – tinha era que ser rica – era ter a Joana cá em casa todos os dias a cuidar de mim, nutricionalmente falando. enquanto o meu desejo não se concretiza, e quando acaba a comida que a Joana prepara para mim nos dias em que gravamos, vou tentando fazer as receitas dos livros. e sei que, quando a Maria Luiza começar a comer, seguirei o livro Comer Bem, Crescer Saudável. e agora vou sonhar com as próximas coisas que a Joana vai cozinhar enquanto espero pelas cookies saudáveis que estão no forno 🙂
bom dia!
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O que vai fazer quando acabar a mama do blog?
o mesmo que já faço e sempre fiz: trabalhar.
<3 em sintonia com o sonho de ter a chefe Joana Moura a cozinhar para mim!
Aprendo muito com vocês e a filosofia "minful eating" e alimentação intuitiva a controlar estás emoções que acham que vivem na barriga 😉
Beijinho grande,
Post que gostei muito Catarina. Obrigada pelas partilhas.
Joana