nota prévia: os contactos que vos deixo são da experiência e não qualquer tipo de parceria comercial.
segunda etapa: fazer obras. a casa não precisava de muitas obras mas quisemos por as coisas exactamente como imaginámos. eu, como forreta assumida que sou, tive que pensar várias vezes que iríamos gastar nesta etapa o que não tínhamos gasto no casamento. pedimos vários orçamentos – eu gosto muito da plataforma www.zaask.pt, e nestas coisas acredito que preço/intuição são a conjugação perfeita. gostei do Alexei desde a primeira conversa [fica o contacto: 926124884, e um agradecimento por toda a paciência e trabalho].
quando me vi perante uma casa grande – coisa que nunca tive na vida, achei que seria boa ideia falar com alguém que percebesse mais de casas do que eu. conhecia o trabalho da Maria desde que fiz esta partilha e, estando à vontade com ela, pedi-lhe ajuda. o objectivo era muito simples: aproveitar bem o espaço e utilizar aquilo que eu e o Pedro tínhamos em nossas casas. viver mais com menos.
apesar da pressa para mudarmos, as férias de verão obrigaram-nos a abrandar e a pensar nas coisas com calma. com a ajuda da Maria definimos a utilização que íamos dar a cada divisão e fizemos duas listas: o que temos e o que precisamos de comprar. aproveitar ao máximo o que já tínhamos, comprar o mínimo.
para as obras eu e o Pedro tínhamos as ideias definidas: pintar de branco e fazer algumas reparações. por uma questão de custos mas também por gosto pessoal manteríamos o resto [nomeadamente a cozinha antiga que adoramos].
dicas para quem quer fazer obras:
- a dica repete-se, primeiro que tudo: parar para pensar. olhar para a casa e fazer uma lista – realista, das necessidades;
- estabelecer um limite para aquilo que podemos gastar;
- pedir três orçamentos [mais começa a baralhar];
- pedir sempre os orçamentos totalmente descriminados;
- conversar com as pessoas, pedir fotografias de outros trabalhos que já fizeram, procurar referências [podem por o nome no google, por exemplo]. a plataforma zaask é boa porque quem contratualiza os trabalhos deixa a sua opinião e avaliação;
- não tem que escolher o orçamento mais baixo. mais vale escolher a pessoa em que mais confia e depois explicar o seu limite e negociar o que vai fazer [estando o orçamento descriminado é muito mais fácil tomar uma decisão sobre alguma coisa que pode deixar de fazer ou baixar o valor];
- outra dica que serve para tudo: pergunte, peça, refile, reclame. vai viver com as obras durante muito anos, não fique com uma coisa de que não gosta. ninguém advinha e falar é fundamental [não falo da relação do casal* mas sim com o senhor que vos fará a obra];
- visitem a obra regularmente, tipo todos os dias;
- sobre a parte do casal *, mesmo que demore mais, tomem todas as decisões em conjunto:
- não poupe em materiais como a tinta. cá escolhemos CIN, sem brilho, lavável, com qualidade para durar. era a nossa opção e do Alexei também, por isso foi ainda mais fácil;
- vá dar uma volta a uma loja de materiais de construção e procure promoções e oportunidades [fizemos isso com a casa de banho que mudámos].
Excelentes dicas!
Eu aproveito para deixar mais algumas. Há sempre em nós um trabalhador da construção civil escondido. Eu por exemplo tenho jeito e queda para pinturas. E depois, o amigos são para as ocasiões, não só para irem lá depois da casa pronta. Toca a chamar os amigos para uma mãozinha, que mais tarde retribuiremos na casa deles. 🙂
O Pai,
http://soupaieagorablog.blogspot.pt
Acordaram as obras com os senhorios? A responsabilidade não seria deles?
Amo esses tetos altos
Fantásticas dicas! E a CIN é a melhor escolha sem dúvida! Todas as minhas paredes são pintadas com CIN… e a única razão de queixa é não poder pintar todos os meses, com a variedade de escolha que têm. 😀
Parabéns e obrigado 🙂
Pingback: mania das arrumações? e quem quanto mais cansada, mais arruma?