Há pouco tempo tornou-se polémica uma citação do presidente da Associação Portuguesa do Sono, Joaquim Moita, que dizia que era um grande disparate acordar cedo para correr, por colocar em risco a saúde do coração. Eu – que detesto tirar conclusões só lendo o título – percebi que o especialista não estava a criticar a corrida matinal mas antes a diminuição das horas de sono. Ou seja, em causa estava a desvalorização e falta de respeito que se tem pelo sono. O sono é muito desvalorizado e é, na verdade, fundamental para a saúde. É preciso dormir mais e melhor.
Acreditem que o nosso Presidente é mesmo caso único (ou dos poucos). A maioria de nós precisa de sete ou oito horas de descanso. Naturalmente o contexto vai mudando há alturas em que este número fica mais difícil de atingir.
O cansaço é inimigo de tudo. Até para quem gosta de treinar e quer perder peso, por exemplo. Mas, em termos gerais, concentramo-nos menos e torna-se mais dificil gerir tudo o que há para fazer. E o cansaço está na origem de outros problemas: desde uma pele com um aspeto pouco saudável, à dificuldade da manutenção de um peso saudável (o organismo é esperto e sabe que precisa de energia rápida, o que se traduz numa ingestão superior de alimentos ricos em hidratos de carbono simples), ao aumento do stresse.
Dormir mal também põe em causa a saúde mental, diminui as capacidades cognitivas, aumenta a probabilidade de AVC (sobretudo para quem sofre de apneia do sono) e aumenta o risco de acidentes, caso andemos de carro.
Sou um péssimo exemplo mas tento cumprir estas dicas para dormir mais e melhor.
1. Dormir no mínimo sete horas por noite, idealmente sempre oito. Menos do que isto, sobretudo se for sistemático, já aumenta a probabilidade de todos os riscos que referi.
2. Não mexer em telemóveis, computadores ou aparelhos. É comum estarmos na cama a dar a última ronda pelas redes sociais, mas este hábito é péssimo por causa da luz emitida que interfere com a melatonina, hormona responsável por regular o sono.
3. Adormeçam com silêncio. Esta dica serve para quem tem o hábito de adormecer com a televisão ou computador ligados a dar séries ou filmes. A profundidade do sono é posta em risco e é bem provável que acordem com o barulho.
4. O exercício moderado também ajuda a dormir melhor. Digo moderado porque se for demasiado intenso antes da hora de deitar, ficamos mais acordados porque induzimos stresse no corpo.
5. Não consumir cafeína a partir das 17 horas. Não reagimos todos da mesma forma ao café (ou chá verde ou preto, por exemplo) por isso estas horas são adaptadas à realidade de cada um.
6. Criar as condições confortáveis para dormir profundamente, sem interrupções. Adormecer no escuro. A luz interrompe a produção da melatonina. A regra é a mesma para o barulho. Queremos silêncio.
7. Ter um bom colchão. Eu andava a dar em doida com um colchão demasiado mole e sem estrutura. Aceitei de imediato a proposta para experimentar o colchão Emma.
É fabricado na Alemanha e disponível em muitos tamanhos (são quase 20). Foi desenhado depois de uma longa investigação, com muitos testes, que permitem que o produto se posicione como um dos mais “inovadores” e de “alta qualidade” do mercado: tem uma capa de tecido que protege e preserva o colchão, tem uma camada de espuma fria, complementada por outra intermédia e uma superior, que utiliza a tecnologia Airgocell, que permite que a pressão seja distribuída pelo colchão, garantindo que se adapta bem ao corpo.
Eu pude experimentar mas qualquer pessoa pode: têm 100 noites de teste para decidir se querem, ou não, ficar com ele, com devolução do dinheiro e transporte gratuito.
Catarina!!!! Bom dia!
Os ténis vermelhos da reebok que mostrou no instagram São que modelo? Não os encontro.
Está no post de hoje 🙂