beach body

beach body? não! porquê?

Chegou o calor, num Verão antecipado, e surgem mil e uma soluções para garantir um “beach body” em tempo recorde. Não gosto de estrangeirismos mas a expressão resume aquilo que as pessoas, ainda mais as mulheres do que os homem, procuram: um corpo magro para exibir na praia.

Criticamos a pressão, mas está em todo o lado, nos
cartazes de biquinis maravilhoso, nas redes sociais em que falamos mal
de quem se exibe sem poder, com ou sem gorduras, nos livros de sumos e
batidos que nos esse tal do “beach body”.

O que é que eu
tenho contra o “beach body”? 


Apenas a parte da praia. Exibam-se corpos
saudáveis como forma de estimular cada pessoa, mulheres e homens, a
cuidarem do seu durante o ano inteiro.
Um corpo saudável (e,
por sinónimo bonito) não serve para exibir na praia, até porque –
sejamos realistas, a luz do sol é a maior inimiga dos olhares mais
críticos porque até a menor celulite fica visível. Um corpo saudável tem
diversas formas, tem nome técnico, chama-se biótipo e cada um tem o
seu. Mesmo saudáveis nem todos os corpos se parecerão com aquilo que
metemos na cabeça como um corpo saudável. E, boas notícias, se
perguntarmos a cada pessoa aquilo que considera “um corpo bonito”
teremos milhares de respostas, tão diferentes como os tipos de corpos
que existem.

Invista-se num corpo saudável durante o ano
inteiro, durante todos os dias, nas pequenas e nas grande opções. Que
seja um “corpo de espelho”, aquele para o qual conseguimos olhar todos
os dias durante mais de cinco segundos e, não será todos os dias, porque
o bom humor também não, pensar “gosto do que vejo”.

Acabaremos
com os negócios sazonais mas espaçaremos o conceito ao longo dos doze
meses do ano, sem pressa, nem pressão. Queremos corpos para o dia de
Natal, para os últimos dias de Janeiro, Santos Populares e recomeço do ano
lectivo. Queremos corpos com todas as formas e feitios. Apenas saudáveis.

Conto-vos,
perdi 15 quilos para não morrer de cancro nos estômago, como o meu pai,
serei para a vida inteira um bocadinho irritante, a ver defeitos em
todo o lado e a detestar a luz do sol que me mostra as celulite que não
queria ter
mas, quando me vejo o meu “corpo de espelho”, todos os dias, sei que faço o melhor por ele. Ou seja, por mim.

5 comentários em “beach body? não! porquê?”

  1. Celulite. Grrrrrrr. É a luz do sol e a dos provadores. São péssimas para a auto estima. Mas na praia vemos que 99% padece do mesmo drama. Enfim.

  2. Bom dia Catarina,

    Obrigada por este post. Hoje, depois de um treino às 05h30 da manhã, estava a precisar de motivação para amanhã (e depois, e depois) fazer igual…

    Beijinho,
    Ana Leonor

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