o post não é novo mas depois de partilhar a viagem a Londres achei que era o momento perfeito para recuperar estas dicas sobre viagens com filhos pequenos (e mesmo com os mais velhos).
Viajar com crianças não é uma necessidade, mas na nossa vida, como confidenciei na semana passada, é uma prioridade. Viajar com filhos – pequenos e grandes – e gastar pouco dinheiro é possível ainda que seja um verdadeiro desafio.
A primeira questão é: quando viajar? Para conjugar férias escolares com as melhores promoções viajamos sempre nas férias do Carnaval. Este ano, por exemplo, os voos de ida e volta para Copenhaga custaram cerca de 70 euros por pessoa.
Março não é o mês ideal para visitar cidades mais frias – na Dinamarca muitas das diversões fecham até Abril, o que tem um lado positivo porque vemos por fora e não gastamos dinheiro -, mas o frio resolve-se.
Se é o único adulto para várias crianças aposte nas mochilas – uma mochila para cada filho com um livro ou um brinquedo e um lanche para a viagem, e uma mochila tipo campismo para si com a roupa.
Três mudas de roupa, escovas e pasta de dentes, um gel de banho multiusos e um bom creme hidratante (a melhor protecção para o frio). Aposte num bom casaco, luvas e gorro (ou chapéu se o destino tiver sol). Se tiver filhos com menos de três anos leve um sling ou um carrinho tipo bengala para os momentos de cansaço e para algumas sestas.
Onde ficar? Há imensos sites onde pode alugar apartamentos particulares – airbnb, homelidays, homeaway -, ou opte por apartamentos nos sites de reservas – como o booking. As vantagens são todas: têm cozinha, têm máquina de lavar roupa, têm espaço, são mais baratos e têm quase sempre internet. A desvantagem é não terem direito a pequeno almoço buffet, mas os miúdos dão sempre lucro ao hotel. Escolha um alojamento no centro da cidade, aquilo que poderá ter de mais caro é o que vai poupar em transportes.
No primeiro dia, em jeito de reconhecimento do território, dê um pequeno passeio à volta de casa e vá ao supermercado. Faça compras como se estivesse em casa, a ideia é tomar um bom pequeno almoço e um jantar quente em casa, sair cedo e regressar cedo, aproveitando a luz do dia. Nas mochilas tem que haver sempre comida: fruta descascada, cenouras cruas, bolachas sem ingredientes que sujem, ovos cozidos, sandes e água.
O que visitar? As crianças não pagam nos museus e todas as cidades têm museus fabulosos. Andem a pé pela cidade e observem a arquitectura e os pormenores. Arranje vários mapas grátis e deixe que os miúdos risquem os percursos e escolham lugares onde querem ir.
A propósito de Londres: Museu da História Natural, Museu da Ciência e Tate são os meus pontos obrigatórios. Os restantes passeios de que vos falei (neste e neste post) adaptam-se aos grandes e aos miúdos. Aproveitem para atravessar os maravilhosos parques da cidade sempre que estiverem no vosso trejecto e percam-se no outro lado do rio.
Antes da viagem faça uma lista dos sítios onde quer ir, mas tenha em conta que é apenas uma referência porque viajar com miúdos – e o segredo serve para tudo na vida – implica baixar as expectativas. Não vamos conseguir ver a cidade como faríamos se estivéssemos sozinhos, com amigos ou em casal, mas vamos ter experiências inesquecíveis.
Cá em casa já sabem que nem sequer entramos em lojas. Mas o mais velho pôde escolher uma recordação para comprar. Da Dinamarca veio a garrafa de uma bebida tradicional e uma pedra. Não veio mais porque , apesar de as pedras serem grátis , ele sabe que tem de transportar o que compra na sua mochila. É outra regra a contribuir para a poupança.
Adorei! Ainda não tive coragem/orçamento para fazer a 1ª viagem com os miúdos, mas ando a morrer de vontade! E depois de ler este post, ainda fiquei com mais! 🙂 Beijinho! E sejas bem vinda de volta!!!
Eu viajei com o meu filho com 18 meses para Milão e foi muito fácil. Levámos um carrinho e ele andou sempre nele, comprámos comida no supermercado para os petiscos, comemos em restaurantes baratos. Levei papa para fazer com água numa caixinha e fazia em qualquer lugar e dava-lhe, comprei iogurtes, bananas, bolinhos e mamou. Não comeu sopa quase nunca, mas não passou fome.
É uma experiência a repetir, mas tem que ser num tempo mais quente, para levarmos menos roupa (fomos em Dezembro).
Viajar com a pequenada é sempre uma aventura… mas vale a pena!! :))
Catarina, acabei de comprar o teu livro e à hora do almoço "devorei" o que me foi possível… eheheh estou a adorar… és mesmo uma guerreira! PRABÉNS!!
Catarina, adorei conhece-la (voo CPH-LIS). Obrigada pela simpatia e já agora pelo post acima. Tudo de bom
Bons conselhos!
Eu viajo com o meu filho desde os seus 6 meses (agora tem 4). Menorca, Madeira, Croácia, Alemanha foram alguns dos destinos escolhidos, todos eles pela facilidade na mobilidade (alugamos sempre carro para fazer umas boas centenas de km), no facto de não cobrarem camas-extra para o pequeno e de ter alimentação fácil para ele. E depois é também como dizes, escolher alturas mais económicas e que também não sejam de enchente turística, para ser o mais tranquilo possível.
Correu sempre tão bem que é impossível não querer mais (e para mim é mesmo uma necessidade). Até o meu filho já se queixa que tem saudades de ir de férias de avião!" 🙂
Obrigado pelas dicas. Com uma bebé a caminho nunca é demais ter opiniões de quem já viajou com crianças pequenas! Obrigado!
O Pai,
http://www.soupai.pt
Excelentes conselhos! Obrigada!
http://aviagemdeanna.blogspot.pt/
Tenho feito várias viagens com os meus filhos. Paris, Espanha, Jamaica, Londres, Sul da Irlanda ou Itália são destinos a que já os levei e são as melhores férias que já fiz. este ano percorremos 2500kms através de Itália. São férias cansativas sim mas dar-lhes a conhecer o mundo faz-me tão feliz que compensa tudo.