Sobre as mamas da Luisa Sonza e sobre os meus saquinhos de chá

Eu sigo a Luísa Sonza no Instagram. Perdão mas eu adoro música brasileira daquela para abanar o rabão com que fui abençoada (não tanto como a Luísa Sonza mas pronto). Adormeci ontem a pensar nos comentários que tinha acabado de ler. Já não me admiram: a Internet é um estranho lugar de gestão da raiva das pessoas infelizes.

Mas achei que era uma boa oportunidade para falar de mamas.

E sobre a Luísa Sonza

Eu acho que cada mulher faz do seu corpo o que bem quiser e se gostar de maminhas de silicone que as ponha. No entanto é preciso que alguém grite ao mundo que a maioria das maminhas naturais são assim mais a tender para o descaído numa forma que poeticamente chamam “gota” e a que eu gosto de chamar “saquinhos de chá”. Diria que a primeira palavra será para umas mamas mais jovens e a segunda para aquelas versões mais molinhas. Algumas mulheres têm mamas rijas e firmas a vida toda mas são uma minoria. Sorte a delas, sorte a das mamas grandes, das “saquinhos de chá” e das que nem passam de um mamilo.

Preocupa-me tanto esta visão irrealista da perfeição em que só existe um tipo de corpo bonito. Aquele corpo firme e magro, com mamas grande que não saem do lugar.

Querida Luísa, queridas mulheres deste mundo, queridas adolescentes que crescerão e serão mulheres, que o mundo vá evoluindo para um lugar melhor em que todos os corpos são bonitos. Porque são mesmo.

E nesse mundo, assim de forma ideal, as pessoas amarguradas conseguem ver a luz, ser felizes e largar a internet.

https://www.instagram.com/p/BiQgJg7j_wC/?taken-by=luisasonza

A propósito do obscuro mundo virtual, relembro o post sobre os haters que amam.