Calma, calma, eu também tenho coisas importantes para dizer sobre a actualidade. Lá porque ando a tentar diminuir o uso do telemóvel não quer dizer que não leia as notícias.
Vou começar pelo festival da canção. Primeiro tenho que assumir que sou pior que os meus filhos e não vejo televisão, só youtube. Assim sendo não sei nada sobre o processo mas sei quem ganhou. E já ouvi a música três vezes. Porque três vezes? Porque também detestei o “Amar pelos Dois” quando ouvi pela primeira vez e depois estava sempre a trautear aquilo. “O Jardim” ainda não entrou. Acho o poema lindissimo mas tenho dúvidas sobre a rapariga que fica lá atrás aquele tempo todo só a fazer companhia à Cláudia. Mas vou repetir, adoro o poema, acho mesmo comovente porque foi exactamente o que senti quando o meu pai morreu.
Agora que tu não estás, cuido eu do teu jardim…
O resultado não será o do ano passado porque o carisma do Salvador Sobral, digam bem ou digam mal, era único. Mas a Eurovisao vai ser em Portugal e isso já é uma festa.
O Pedro diz que o meu gosto musical é altamente duvidoso (vocês vão perceber melhor isto um dia destes). Enquanto escrevia este post já ouvi a música umas dez vezes e começo a gostar.
Agora que opinei sobre “O Jardim” vou falar sobre “A forma da água”.
Vivo muito bem sem ver televisão mas sinto muita falta de tempo para ir ao cinema. Numa espécie de obrigação inventada, todos os anos, tento ver todos os candidatos ao óscar de melhor filme. Este ano ainda faltam alguns mas o The Shape of Water foi o primeiro. Porquê? Porque era um compromisso entre a minha vontade de ver um candidato aos Óscares e o estranho gosto cinematográfico do Pedro (é para compensar o meu gosto musical).
O bicho cheio de escamas não faz, de todo, o meu género de filme mas é um filme daqueles que merecem a sala de cinema. Desde que todos os filmes chegam rapidamente aos ecrãs dos tablet que eu distingo entre aqueles que precisam de grandiosidade e aqueles que não perdem nada se forem visto em formato reduzido. Mas a sala de cinema é sempre melhor para todos os filmes. Há, de certezas, histórias muito melhores, mas eu gostei (dentro do género, atenção!!!).
E assim pus a forma do água no teu jardim e falei Óscares e Eurovisão no mesmo post.
Pelo menos não me sinto à margem da actualidade. Pelo menos daquela que eu acho que vale a pena escrever. Não contem comigo para opinar sobre plágios. Por duas razões: isso de quem inventou o quê é demasiado relativo e o ódio das redes sociais não dá para mim.
Vergonhosamente (ou não, é mesmo assim) não sei nada sobre o festival ou os óscares, só o que vou apanhando nos blogues. 😛
Mas estou muito curiosa para ver o filme (também tenho gostos estranho para cinema: adorei, por exemplo, o Árvore da Vida e era das únicas a apreciá-lo na sala de cinema). Não falo ideia nenhuma do que trata o filme mas acho que a experiência assim até pode ser mais interessante, vamos ver.
http://www.vinilepurpurina.com
A rapariga que “fica lá atrás” é a compositora da música e não está só a “fazer companhia”… faz reforço do refrão. 😉
Ia escrever o mesmo que a Sofia, a rapariga que está lá atrás era a Isaura, a grande Isaura, já com uma excelente carreira musica. Adorei a música, só acho que a Cláudia devia colocar mais emoção na música, como o fez na primeira interpretação. Vamos ganhar outra vez!!!
Beijinhos!!
A Isaura fez uma musica linda mas fica estranha a presença em palco 🙂 era isso.