este é um vídeo sobre adolescência. na verdade é um resumo doce daquilo que estes anos de construção de gente adulta trazem às mães e aos pais. eu, que não sou nada destas coisas das generalizações, comovi-me. porque isto da adolescência dos filhos é mesmo uma aventura (mais ou menos dura, depende dos dias e dos momentos) para as mães e para os pais. nos momentos que me custa mais lidar com as respostas menos doces, com os supiros-estou-farto, ou com o revirar de olhos de tédio, lembro-me da minha adolescência. lembro-me do quanto fui grata aos meus pais pela paciência mas também pela rigidez, sempre que necessário.
se me pedissem uma dica para lidar com a adolescência dos filhos, só uma, eu diria: não ter medo. não ter medo que os supiros-estou-farto sejam sinónimo que os nossos para-sempre-bebés já não gostam de nós, que os olhos de tédio sejam direccionados a nós, que as refilices sejam sinal de menos amor. a adolescência é mesmo assim. ser mãe e pai também é assim: não ter medo que filhos amuados. o momento passa, a adolescência passa, e os filhos agradecem nunca termos desistido de sermos mães e pais com regras e firmeza (misturada com lamechices irritantes). o momento passa, a adolescência passa, e convém ser o chão firme na montanha russa de emoções porque eles estão a passar.
em jeito de agradecimento afirmo que tenho muita sorte porque, apesar da adolescência, o meu filho grande nunca perdeu a doçura.
ou, pelo menos, eu nunca desisti de lhe ver a doçura.
(também passa por isso, sermos nós adultos e pais a não desistir desta montanha russa.)
aqui ficam alguns momentos da “nossa” adolescência.
https://diasdeumaprincesa.pt/2015/04/viver-com-um-adolescente_20.html
https://diasdeumaprincesa.pt/2015/04/viver-com-um-adolescente.html
https://diasdeumaprincesa.pt/2015/02/viver-com-um-adolescente-2.html
https://diasdeumaprincesa.pt/2015/01/viver-com-um-adolescente-3.html
e um post antigo, muito especial, apenas de doçura.
Eu fui uma adolescente difícil, principalmente para a minha mãe. Passei pelas fases todas chatas, muitos “odeio-te”, muitas portas do quarto trancadas, muitos suspiros-estou-farta, muita vergonha… MAS… Aos 31 anos, tenho uma relação maravilhosa com os meus pais. A minha mãe tornou-se numa amiga muito próxima e muito especial; o meu pai tornou-se na pessoa sábia a quem vou pedir conselhos. No dia-a-dia os papeis inverteram-se e quem cuida deles sou eu, ajudo com as consultas no médico, com as declarações dos impostos, com as contas que se tornam demasiado grandes para a reforma deles. É maravilhoso! Agradeço muito aos meus pais por terem sido tão bons pais, terem-me deixado aprender a ser eu própria, ganhar a minha independência e autonomia, mas terem ficado “à espera” do dia em que voltaria para eles. Já adulta, já uma “pessoa inteira”.
Não sou mãe, mas sou filha, e ainda ontem era uma adolescente… e confirmo: o momento passa, a adolescência passa e os filhos agradecem nunca terem desistido de serem pais e mães!
Será sempre uma aventura e um desafio.
Mark Margo
http://www.markmargo.net (site de celebridades com sessões fotográficas)
Bolas Catarina, hoje eu tenho rimel!
Estou a trabalhar borrada!
😉 Mas adorei, valeu!
Os meus ainda me abraçam, mas a mais velha já se começa a encolher estilo alergia.