Esta manhã fui tomar o pequeno-almoço à escola da minha mãe, noutros tempos minha escola. Deixei-me ficar, em exercício de nostalgia, a observar os páteos onde comecei a ser [eternamente] adolescente. Saudosismo à parte – com treze anos ainda possíveis todos os sonhos – reparo que as miúdas estão crescidas. Mais do que uma constactação, …
(…) É curioso observar, como muitas vezes passamos dias, às vezes até meses e anos mergulhados numa chateação ou ressentimento. Remoemos aquilo, até que de repente – bum! – a coisa passa. Em geral, são nos ciclos positivos de Marte com a Lua que a pessoa simplesmente “espana a poeira” e se livra de emoções …
Este post começa com a confirmação daquela teoria que recomenda um cuidado permanente com a imagem sob a pressão de nos podermos cruzar com o homem da nossa vida a qualquer instante. Esta tarde o meu eu-vou-ali-num-instante-comprar-umas-coisas-que-faltam em casa, em tudo semelhante ao meu eu-de-quase-pantufas-vai-comprar-o-jornal, cruzou-se com o seu amor-dos-doze-anos-e-primeiro[ou segundo]-desgosto-amoroso. O miúdo, agora homem …
Oh think twice, it’s another day for you and me in paradise Ler Mais »
A minha querida mãe diz que sempre foi assim. Que andava na 3ª classe e anunciei lá em casa que estava farta daquilo. A minha querida mãe acha que sempre fui instável. Poderia ter tentado amuar e acusá-la de estar a cometer uma enorme injustiça. Mas a minha mãe lembra-se do dia em que me …
Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada! Supor o que dirá Tua boca velada É ouvir-te já. É ouvir-te melhor Do que o dirias. O que és nao vem à flor Das caras e dos dias. Tu és melhor — muito melhor! Do que tu. Não digas nada. Sê Alma do corpo nu Que …
A minha relação com o blog tornou-se conflituosa: escrevo porque sou lida mas preciso de me esquecer que alguém me lê para conseguir escrever. De todos os conflitos internos o bloguístico é o que menos me incomoda neste momento. Julgava-me curada das crises existencialistas desde a maternidade. Enganei-me: o ciclo foi mais longo, escolheu um …
Concluída a minha relação compulsivo-destrutiva com o IKEA, trouxe uma prenda ao meu filho.Com vários fantoches enfiados nos dedos contei-lhe a história de uma macaco que passava o tempo zangado com a vida. Até um dia em que encontrou o amigo elefante doente e percebeu que naquele momento tinha verdadeiras razões para estar triste. O …
Precisei de mais de um ano e meio para perceber que os conceitos de blog e diário são incompatíveis.
Ás vezes esqueço-me de dizer que sou feliz.Tremendamente feliz.
A nova imagem do BPI é a indescritível Helena Coelho.Ninguém quererá que a campanha [perdão, o BPI] acabe.