Este post começa com a confirmação daquela teoria que recomenda um cuidado permanente com a imagem sob a pressão de nos podermos cruzar com o homem da nossa vida a qualquer instante. Esta tarde o meu eu-vou-ali-num-instante-comprar-umas-coisas-que-faltam em casa, em tudo semelhante ao meu eu-de-quase-pantufas-vai-comprar-o-jornal, cruzou-se com o seu amor-dos-doze-anos-e-primeiro[ou segundo]-desgosto-amoroso. O miúdo, agora homem atraente e grisalho precoce, cumprimentou-me de forma simpática e saudosa. Depois de rever mentalmente se estava com meias do mesmo par, reparei que esse não era o principal problema: eu carregava papel higiénico, legumes e detergente para a roupa, ele transportava um pack de cervejas.
Fases distintas da vida depois de slows dançados ao som de Phill Collins.
Identificando-me mais com a fase “pack de cervejas”, desconheco sinceramente quem sera genuinamente mais feliz…
lindo!
bolas, é mesmo assim… também fiz um desenho sobre o mesmo tema (a pessoa-da-nossa-vida). Mais coisa menos coisa…
porque é que essas pessoas nunca aparecem naqueles dias em que, vá-se-lá-saber-porquê, acordámos com bom ar e qualquer trapinho cai bem? (leis de probabilidade não vale!)