5 dicas para contratar uma babysitter (e não estar sempre a mudar)

Antes de mais: sabemos que uma babysitter é num luxo, ou antes assumimos que a babysitter é um luxo. Mas a nossa sanidade mental, a nossa relação amorosa, os nossos amigos são coisas que merecem investimento.

Nem toda a gente tem avós ou tios por perto para aqueles momentos em que precisamos de existir sem filhos.

E eu também sei que as primeiras vezes custa muito deixar os miúdos. Mas precisamos. E depois agradecemos (e os miúdos também).

Não é fácil contratar alguém para cuidar da nossa casa, quanto mais dos nossos filhos. Em principio, a babysitter é alguém que já vem com referências, que já conquistou a confiança de alguém em que confiamos. Mas nem sempre isto acontece. Na verdade, assim num os bebés vinham com babysitter incluída.

No post de hoje deixo algumas dicas essenciais para conseguir chegar à melhor pessoa para tomar conta dos nossos miúdos, seja durante uma hora, durante uma noite, tarde ou dia inteiro.

 

1. Expectativa. Quem pessoa é que procuramos?

É importante não escolher com pressa, sobretudo se quisermos encontrar a pessoa ideal, ou seja, uma babysitter a longo prazo. Antes de se começar a busca é importante ser “realista quanto ao que esperamos da babysitter”.

Mesmo antes de procurarem escrevam uma descrição do trabalho que pretendem. Percebam aquilo que querem. É alguém só para tomar conta do bebé? Precisam de ajuda com o trabalho em casa? Quanto é que estão dispostos a pagar? Está dispostos a ter um babysitter homem? Tipo “desde que seja um amor pode ficar tudo no caos”. Ou “pode ser mais trombuda mas deixa tudo arrumado”.

 

2. Primeira hipótese: as referências directas.

Como vos dizia, o ideal é conhecerem quem já tenha entregue os seus filhos à responsabilidade dessa babysitter. Bem dito sejas Facebook. Comecem por escrever um apelo aos vossos amigos próximos e partilhem esses preciosos contactos. Existem também as filhos dos amigos que já estão na fase de quererem ganhar uns trocos. Para mim terem mais de 18 anos é fundamental.

 

3. Experiência

Agora imaginemos que procuramos alguém que não conhecemos o trabalho. Há muitas pessoas com um bom perfil para o papel, mas sem experiência no trabalho. É fundamental, além de mostrarem um currículo (que permite entender quanto tempo tiveram noutras casas, por exemplo), terem referências de outros pais, que devem consultar para conhecer as experiências e entenderem melhor o candidato. Menos de um ano em várias casas poderá ser mau sinal.

 

4. Conversar

Vistos os currículos, consultadas as referências, é hora de conhecer os candidatos pessoalmente, sem excepção. Façam-no com tempo. Conversem durante uma hora se for preciso. Preparem uma lista de questões relacionadas com o papel que ela irá desempenhar: alimentação, disciplina, educação, organização. Criem cenários para saber como é que ela reagiria. Se a criança ficar com uma alergia ou se recusar a comer o que é que ela faria?

Outra coisa: vejam-na interagir com o bebé ou criança. Isto é determinante. No outro dia, em conversa com uma babysitter aproveitei para ir estender a roupa e fiquei a espreitar. Depois o teste final: perguntei ao Afonso o que tinha achado? Nada como crianças que já falam (e vivam os que falam muito).

 

5. Período de experiência

Antes do compromisso a longo termo, façam um período de teste para ver como as coisas correm. Idealmente, um dos pais fica em casa para ver como é que as coisas correm. Mais uma vez, o tempo é um fator importante para garantirem uma escolha certa. Se não puderem garantir este período de adaptação porque foi uma emergência, façam pelo menos aquela hora ou meia hora por perto.

 

6. Acordo por escrito

Horas de trabalho, horários, vencimento. Decidam todos os pormenores e oficializem-nos, para que não haja desentendimentos depois. Só uma dica: mais vale pagar mais um euro por hora e manter uma pessoa muito tempo que poupar e depois ter que recomeçar tudo.

 

7. Avaliação

Chegaram a casa. Como está a casa? Como estão os miúdos? E no dia seguinte? Se forem maiores, façam perguntas. “Querem que a babysitter volte?”. Estar atento é sempre a melhor forma de perceber se as coisas correram bem.

 

Depois da babysitter, dicas para pôr os miúdos a arrumar!

 

1 comentário em “5 dicas para contratar uma babysitter (e não estar sempre a mudar)”

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