Acordei lentamente com a minha miúda. Sem os meus rapazes filhos. E sem o meu rapaz homem que foi para a sua semana de neve.
Eram 8h mas parecia-me quase hora de almoço. Quando não há despertador o corpo agradece. E a angústia já tinha passado. Os finais de dia nas sextas-feiras sem os meus rapazes são estranhos. Há sempre um vazio. Não era assim quando estar sem eles significava ficar sozinha. Mas quando há um filho sente-se a falta dos filhos todos.
A minha mãe apareceu, já pertinho das 10h para levar a neta. E eu fiquei sozinha. Assim, só eu e o silêncio de casa. Já estava atrasada para o trabalho que tinha marcado mas fiquei cinco minutos nessa sensação de balão de oxigénio.
Há momentos em que sabe bem o silêncio, os dois braços livres, o nível de vigilância nos mínimos. Há momentos em que me sabe bem que o corpo e a cabeça me pertençam.
Não acredito que o sentido da vida seja ter filhos. Mas não tenho dúvidas que, quando tens filhos, o sentido na vida passa em grande parte por eles. E esse amor avassalador é tudo mas cansa.
E agora, que já tenho dois filhos de volta, deixo-vos alguns brinquedos, daqueles que ficam espalhados por toda a casa para andarmos sempre em arrumações. E livros. Muitos livros. Espreitem, basta clicar nas imagens.
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