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Podcast: A vida resolve-se sozinha

“Talvez não saibam, mas a minha grande paixão foi a rádio durante muitos e muitos anos. A vida deu outras voltas, com palavras escritas, televisão, mas a magia da voz ficou. Fazer um podcast era a sequência natural das coisas. Tentei pelos meus meios, no ano passado, mas percebi que a qualidade de som era fundamental e estava comprometida. Tentei outra vez, desta vez pedi ajuda à Rita Ferro Alvim que me indicou Draft Media a quem agradeço muito.

O meu podcast é sobre amor. O amor em todas as suas formas, porque, é este o tema que mais pessoas trazem até mim. Eu acabo por receber muitas mensagens com dúvidas, angústias, desabafos e muito por esta frase de “A vida se resolve sozinha”, que é a minha certeza que antes de reagir é preciso deixar o pó assentar e ouvir as respostas que são quase sempre muito evidentes, mas nós não queremos.

Oiçam este podcast assim como uma espécie de consultório sentimental e eu espero que seja também uma forma de deixar as pessoas a pensar. Responderei às perguntas que a minha formação e experiência de vida me permitem e para tudo o resto pedirei ajuda a quem sabe muito mais do que eu.

Se um podcast sobre amor era uma certeza, também tinha a certeza de quem seria o meu primeiro convidado. É um grande psiquiatra e o maior terapeuta de casal do país e para mim do mundo inteiro.

Acredito nisso e sou a sua fã número um. José Gameiro tem 70 anos. É psiquiatra, membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar e faz terapia de casal há mais de 30 anos. Autor de vários livros, um sobre o qual até já conversámos que tem um título brilhante que é “Até que o amor nos separar” e que tem muito foco na realidade das novas famílias.

Muito obrigada pela presença e é mesmo verdade que sou sua fã número um.  Existem muitas perguntas e sei que o amor é um tema recorrente, não há nada a fazer. Mas aquilo que eu gostava de introduzir é o facto de muitas mulheres falarem comigo pelo motivo de eu lhes transmitir esperança por ter casado aos 37 anos e já com dois filhos de duas relações. Viam-me assim como um caso perdido e foi possível recomeçar.

Aquilo que eu lhe queria perguntar é: Quantas vezes é que podemos morrer de amor e se é possível recomeçar seja em que idade for?

Foi assim o início do podcast: A vida resolve-se sozinha.

Espero que gostem.

3 comentários em “Podcast: A vida resolve-se sozinha”

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