somos todas mães

somos todas mães, com ou sem mama

sou acérrima defensora do leite materno e da amamentação, acredito verdadeiramente que a leite materno é o melhor alimento do mundo. mas acredito com a mesma força que dar de mamar não define o vinculo entre uma mãe um filho. eu quero amamentar enquanto eu e a minha filha estivermos felizes com isso [assim como fiz com o Afonso e durou 3 anos e meio].

e quem não pode? e quem não consegue? e quem opta por não dar mama? e quem por opção ou necessidade deixa de dar de mamar [sabemos que depois do fim da licença de parentalidade manter a amamentação é um duplo desafio]? e quem é mãe sem estar grávida?

somos todas mães, com ou sem mama. é importante falar de amamentação e é importante dizer que há alternativas. desmistificar a amamentação [por exemplo em público] é importante e é importante falar com naturalidade do leite artificial porque é uma alternativa [sem culpa].

e ainda que reforce que o leite materno é o melhor alimento do mundo, existem boas soluções alternativas.

o Novalac Premium 2 e o Novalac Premium 3, com fórmulas desenvolvidas por pediatras para que se adaptem o mais possível às necessidades dos bebés, são uma destas alternativas [a primeira indicada para bebés dos 6 aos 12 meses e a segundo a partir de um ano até aos 3].

9 comentários em “somos todas mães, com ou sem mama”

  1. Maria Barradas

    Claro que sim, Catarina! Eu amamentei até poder e nunca tive sentimentos de culpa por não conseguir amamentar mais. Respeito quem não quer amamentar mesmo que possa, pq cada uma sabe de si e da sua vida. Vamos tirar essa “obrigatoriedade” da amamentação, como se quem opta por não o fazer, fosse má mãe. Tudo a correr bem para si!

  2. Ola catarina. Vejo o seu blog ha muito tempo mas nao comento habitualmente.
    Quando vi este post achei que o devia fazer pois, dada a visibilidade do blog, podera fazer um importante serviço público.
    Acontece que, sem por em causa todos os beneficios da amamentação a mesma não é por vezes possível ou tem de ser complementada com leite artificial. Para quem, como eu, nao amamentou, há que falar da questão sem tabus e e ter em conta a mesma nos cursos preparação pre parto e profisiionais de saude. Fiz um curso em q apenas se valorizava o leite materno e nao se falava desta questao ou era minimizada. A culpa apodera.se de nós quando nos sentimoa falhadas por nao amamentar e nao deveria ser assim. Nao se é menos mãe. Nao se pode estigmatizar quem nao pode, nao quer ou nao consegue.
    Obrigada
    Rita

  3. Ana Feliciano

    Eu nunca tive a descida do leite, como todas as mães referenciam no segundo dia pós parto, não sei se foi por estar só com o meu bebê 5horas após ele ter nascido ou de ele não ter feito uma boa pega, não sei, o que sei é que esforcei-me mais que ninguém para o meu bebê mamar e ele continua com fome, é nenhuma enfermeira lhe queria dar suplemento ainda na maternidade, consequência, teve que ir para a Neo completamente desidratado a beira de uma crise renal, mas pronto já passou e o meu bebê tem 3 meses e saudável e bebê suplemento desde que foi para a Neo, ofereco sempre o.meu peito, mesmo com o quase nada que tem, mas agora ele já rejeita, pois na tetina do biberão ele corre e na mama não! E não me sinto menos mãe por isso! Eu amo ser mãe com todas as dificuldades que isso acarreta!

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  6. Rita Lourenço

    Acho muito importante que se retire o estigma de que só é boa mãe quem amamenta. Tenho dois filhos (8 e 5 anos) e o mais velho já saiu do hospital com suplemento pois só tive leite (muito pouco, apenas umas gotas) durante 3 dias. O mais novo começou com suplemento assim que fomos para casa. Amamentei-o durante um mês mas nunca foi suficiente para ficar saciado! Em nenhum dos casos tive subida do leite, em nenhum dos casos tive leite a jorrar…tentei vários estímulos para ajudar a produzir mais (tomei medicação especifica, utilizei a bomba, comi determinados alimentos…) e nada. Por vezes foi frustrante mas, o mais importante foi sempre o bem estar dos bebés. Os meus meninos nasceram só com um rim (cada um, óbvio) e tinham que estar BEM hidratados para não o sobcarregar. Para mim, foi muito mais difícil lidar com a situação da falta do rim (a nível emocional) do que com a falta do leite pois isso resolve-se! Um outro tema que julgo pertinente debater é a realização de cesariana. Fiz duas cesarianas, a primeira porque o bebé estava sentado e com o cordão umbilical à volta do pescoço (2 voltas!!!) e a segunda porque não tive qualquer sinal de parto até às 42 semanas e 2 dias. Muitas amigas me disseram “Que bom fazeres cesariana, o parto é muito doloroso. Nem vais sofrer nada!” Nem todos os partos correm bem e nem todas as cesarianas são indolores, simples e de fácil recuperação. Mas isso fica para outro dia!

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  8. Atirei o pau ao gato

    Catarina,

    Eu nem me dei ao trabalho de ler o artigo, porque as imagens valem por si . Acho que entende o meu comentário .

    A.

  9. Realmente é preciso desmitificar a amamentação ( e com ela a introdução do leite em pó). Eu sou mãe de duas menina de 5 e 2 anos e com ambas usei leite em pó na primeira semana a seguir ao nascimento. Com a minha filha mais nova foi ainda na maternidade, quando depois de ela já ter perdido os 10% de peso foi colocada a hipótese de ela não ter alta. Entre reduzir o tempo entre mamadas e oferecer o suplemento (leite em pó), escolhemos o suplemento pois para nós era uma garantia que ela comia. Era oferecido depois da mamada e assim garantimos que no dia da alta já tinha recuperado algum peso. Depois em casa, fomos reduzindo o suplemento até que ficou só a amamentar.
    Com as minha filhas compreendi que, por vezes os bebés demoram algum tempo a conseguir mamar de forma a estimular a produção de leite. Por vezes, para se evitar situações de rutura da mãe é necessário ajuda, e essa ajuda pode vir de uma leite de leite em pó. Com essa ajuda inicial, amamentei as minhas filhas até aos 7 e 8 meses respectivamente.

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