estes dias têm sido exactamente aquilo que desejei: lentidão, calor e família. podia dizer que não tinha qualquer objectivo mas seria mentira: quero descansar, de preferência ao sol e em silêncio. assim como recarregar as baterias até aos 100%.
não me assustam os primeiros tempos com um recém nascido em casa. não me assustam as noites mal dormidas. não me assusta a logística de gerir uma casa com um adolescente, um puto na pré-primária e esta princesa a quem ainda nem conheço o feitio. mas sei que tudo isso cansa. aprendi – com o meu filho pequeno – que aquela estratégia de descansar (mesmo!) quando o bebé descansa resulta mas nunca é o suficiente. por isso aproveito estes dias para fazer reservas de horas de sono, por as pernas para cima e fechar os olhos enquanto apanho sol (sim porque para o ano não há bronzeado para ninguém! confesso-vos que a fase que me assusta nas crianças é aquela em que já andam mas ainda passam o tempo a cair).
já agradeci várias vezes pelas sensatez da minha decisão de não passar estes últimos dias de férias numa zona de praia. quando estou ao pé do mar sou incapaz de ficar em casa. mas, nesta fase, apesar de toda a energia que sinto, não me apetecia gerir as tralhas para levar para a praia dos mais novos e os horários de sol versus existência de adolescentes que gostam de dormir.
na nossa casa de férias as tarefas são partilhadas e isso também é sinónimo de descanso (e de muito mais tranquilidade porque as crianças brincam umas com as outras e há vários adultos atentos).
quase, quase 37 semanas. quero mais uma semana disto.
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