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foto antiga. com sono. |
a crónica foi recuperada. o objectivo também vai ser recuperado – #6horasacordareserfeliz. casa nova e acordar todos os dias às 6h para aproveitar uma hora só para mim.
querem juntar-se ao grupo #6horasacordareserfeliz , carreguem aqui.
Escrevo esta crónica às 6h40m. Nos últimos meses acordo, todos os dias às 6h30m, mais minuto, menos minuto. Se me dissessem que, um dia, acordaria a esta hora de forma natural, sem sono ou mau humor teria rido à gargalhada, se já passasse do meio dia, ou resmungado qualquer coisa antipática se falassem comigo antes disso.
Não defendo a teoria do deitar cedo e cedo erguer. Aliás, vou mais longe, acho que as empresas deviam ter horários flexíveis de entrada e saída: 7h-16h , 8h-17h, 11h-20h ou mesmo mais tarde, desde que fossem encontrados momentos para as reuniões comuns. Somos produtivos em momentos diferentes do dia e o importante é descobrir quando o somos e aproveitar. Na maioria das empresas, a realidade são horários 9h – infinito e, passando ao lado da questão dos direitos, digo apenas que
ninguém está produzir durante todas essas horas. É mau para quem trabalha e é mau para a empresa que está a utilizar mal os seus recursos. E se o único argumento válido é o dinheiro deviam pensar no que poupam com um posto de trabalho desligado ou a ser utilizado por dois colegas produtivos em manchas de horário diferentes.
Eu, desde que tive uma palavra a dizer sobre a escolha de horário no 5º ano que me assumi como uma pessoa que acorda tarde e só produz depois de almoço. Com 10 anos a expressão terá sido mais simples: eu quero sempre da turma da tarde, para sempre.
Nos dias em que era obrigada a acordar cedo invejava a frescura do meu pai que, já vestido e perfumado (e as saudades que eu tenho do cheiro do meu pai), tomava o pequeno almoço à janela com aquela luz maravilhosa depois do sol nascer. Depois dos breves momentos de inveja, refilava porque tinha que me ir despachar ou voltava para a cama.
Depois de ter sido mãe a minha produtividade nocturna baixou drasticamente, eu insisti porque não conhecia outras rotinas, mas fui tornando as horas de trabalho depois das 22h numa pequena tortura. Quando me obriguei a deitar mais cedo (para não ter ataques de fome à noite), o meu novo horário revelou-se. Mas eu tenho a sorte de ser freelancer.
Sou pelos direitos de quem acorda cedo, de quem se deita muito tarde a até de quem precisa de dormir a sesta. Isto de respeitar os ritmos de cada um, para além de aumentar a produtividade, aumenta a felicidade.
olá,
Bom ponto de vista em relação aos horários e produtividade, julgo até que é uma forma mais inteligente de se trabalhar, seja como freelancer seja por conta de outrem, mas ainda não há esse pensamento "mais à frente" na nossa cultura laboral…quem sabe se um dia lá chegamos e optimizamos tempo e dinheiro.
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