[o melhor do(s) meu(s) dias]
este domingo, um despertar muito lento, ao som das ondas.
pequeno A. descobre a caixa dos telemóveis antigos. mexe, brinca, finge. passado meia hora grita: – Mãeeeeeee! Estão todos mortos!
As medidas de incentivo à natalidade são fundamentais. Não é uma questão de valores de família, nem de considerar que o único objetivo da vida terrena é a procriação, é apenas um problema de sustentabilidade do sistema. Para existirem contribuintes é preciso existirem pessoas a trabalhar. Verdade incontestável. Mas de que serve termos filhos, futuros …
dormimos com uma janela aberta, sempre a ouvir as ondas. acordar com aquela vista é mágico. o pão todo que me esperava no pequeno almoço também era mágico. ainda mais magia só mesmo nos crepes feitos no momento e cheios de canela. depois os miúdos foram brincar para o Vimeiro Clube Aventura. a oferta de actividades …
viemos passar o dia ao Hotel Ô Golf Mar. em Lisboa chuviscava, no caminho chovia e no Vimeiro estava um sol maravilhoso. cheirava tanto a maresia. tanto mar à nossa volta. tão perto de Lisboa e eu penso sempre no Sul quando penso em praia. depois de ver o imenso mar da varanda do …
– Mãe, que eu mais gosto em ti é que tens sempre solução. Não é preciso preocupar-me…
eu não gosto de tirar fotografias. é uma zona de desconforto maior que um campo de volei ou os corredores da minha faculdade. ainda pior que o único sarau de ginástica a que foi obrigada a ir. refilo muito enquanto me fotografam, luto contra a vergonha. essa mesmo, absolutamente contraditória com a facilidade com que …
foto: Marta Dreamaker maquilhagem: Sónia Godinho vestido: Maria Modista * fica mais uma fotografia e o desejo de um excelente fim de semana. com todos os sorrisos. eu vou regressar ao meu modo mãe. o primeiro dia custa, os seguintes sabem muito bem. ao sétimo dia chegam as saudades. e ao oitavo dia resolvem-se.
uma vez por semana a minha avó telefona e chora que o mundo está perdido. diz-me que sempre que liga a televisão é a mesma angústia, que não dorme à noite porque “é só desgraças”. não me lembro quando deixei de ver os noticiários e passei a ignorar todas as catástrofes que vão acontecendo. tenho …
aproveitar que arrefeceu para voltar a fazer papas de aveia. soube-me mesmo bem. e sabem-me bem as saudades dos meus rapazes depois destes dias de adolescência [hoje agravada pelos caracóis que resultaram das tranças de ontem… tentei tantas vezes isto quando tinha 14 anos e nunca consegui].