ontem, pela primeira vez, desde as primeiras semanas em que o meu corpo ainda estava em adaptação, apeteceu-me comer este mundo e o outro. apeteciam-me doces, apetecia-me ter a barriga cheia e sossegar. a diferença entre ontem e antes é que eu sabia que não era fome. sempre soube mas, naquele momento em que me apetecia devorar o mundo para encher o vazio e acalmar a ansiedade, conversei comigo. falámos [eu e eu] sobre o que eu sentiria no momento depois de comer, tentámos perceber a razão da minha “fome”. fechei a gaveta da cozinha e voltei para a sala. e senti-me ainda mais feliz do que quando vejo cada quilo que perdi. e o vazio tornou-se um bocadinho mais pequeno.

Parabéns!!!
Essa sim, é a parte mais difícil.
perceber a razão da "nossa" fome – é super importante. a mim dá-me à noite, quando sozinha na calma do sofá. e só me apetecem "as coisinhas" que adoro: um chocolate (inteiro), umas rodelas de fuet, "pipas" (estas 2 últimas da minha cultura gastronómica espanhola. mas o pior é que marcha o que houver:bolachas Maria, tremoços, amendoins, etc, etc.
e não é fome, são coisinhas boas que sabem, obviamente, mas acho que é necessidade de «conforto» e talvez «mimo» … então, acho que há que ir buscá-lo ao lugar certo, que não é de certeza a comida!
Atenção que isto sou eu, claro!
Esta é mesmo a fase mais complicada… Mas é tão bom quando conseguimos parar e perceber de onde vem esta fome tonta… E ser capaz de a ultrapassar e ser maior que isso então… É óptimo!
Eu também tenho que tenho que ter uma conversa sérias dessas de mim para mim, mas só me lembro depois de já estar de barriguinha bem cheia! :/ Esta 'fome' de encher o vazio é tramada e há mesmo que parar, pensar e recuar. Faz todo o bem do mundo por nós. Grande passo, mesmo! 🙂 So proud! ***
é TÃO Complicada a manutenção…
O meu mantra passa sempre por aqui:
"Quando pensares em desistir lembra-te da razão porque começaste!"
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