29.10.08
[sem título]
Em miúda, ainda mais miúda, lembro-me de olhar para as pernas, a uma semana da colónia de férias, e pensar que nenhum rapaz ia gostar de mim assim. Tinhas as pernas cheias de nódoas negras, feriadas e crotas das quedas contanstes nas corridas que fazia quando acreditava que podia voar. Eu acreditava que podia voar. Acreditava mesmo. Achava que se corresse, tomasse balanço e saltasse podia voar com movimentos-de-nadar-bruços.
Eu também
Tantas vezes fui ao chão à conta disso
🙂 a minha mãe um dia em criança saltou com o guarda chuva aberto, com a mesma ideia de voar, felizmente a altura do salto não era muita e só se magoou ligeiramente…
Fantástico. Tive muitos sonhos assim, nunca tentei na realidade mas nos sonhos sempre voei…
Incrível!!! Juro juradinho que eu fui igual, caramba, até me arrepiei. Achava eu que os adultos eram idiotas, porque claro que se podia voar…
(o Filipe diz que eu era o Zelão das Asas)