Vou-me deitar.
Já acabei um texto. Adientei outro e perdi-o.
Gosto de escrever quando me sinto produtiva.
Gosto de me levantar de vez em quando para ir cheirar o meu filho. Aconchegá-lo na cama.
Gosto de ver o D. a dormir aninhado no sofá.
Tapo-lhe o ombro com a manta e dou-lhe um beijo no cabelo. Desligo a televisão.
Deito-me.
Adormeço com esta sensação de família. Com esta história que não sei o que é. Nem como vai ser. Nem sequer como quero que seja.
Adormeço com a certeza de que a vida nos troca as voltas. Uma. Duas. Tantas vezes. Que às tantas desistimos de saber o dia de amanhã. E vivemos apenas o dia presente.
Vou-me deitar.
Quando acordar sei que as peças estarão nas mesmas casas do tabuleiro.
Não sei se tropeço e viro o jogo. Se desisto. Se recomeço. Se ganho. Ou se perco.
Logo se vê.
Faltam tantas horas para ser amanhã.
Tanta inspiração que tens de madrugada!!!
Bonito!
Que bom essa noção de familia… Em breve espero sentir o mesmo…
Parabéns por esse cantinho.
Beijinhos
Uau! Aproveita todos esses momentos porque escreves lindamente 🙂
Beijocas
O meu texto “produtivo” foi aqui para o jornal. Sobre “O Mundo é Plano”, um livro sobre a globalização.
Tenho noção de família. Por isso é que me dói tanto perde-la.