Estou tão impressionada que só me apetece chegar a casa, fazer uma fogueirinha e deitar lá todos os livros que tenho da Margarida Rebelo Pinto.
A distância temporal com que li cada livro nunca me permitiu observar este fenómeno.
Não tenho nada contra a literatura light, nem contra as revistas do social, que tanta companhia me fazem durante as minhas necessidades fisiológicas, vulgo cócó [porque o xixi não dá tempo para tanto].
Dizia eu… não tenho nada contra a literatura light, enquanto leitura fácil, sem grande profundidade intelectual ou filosófica. Não tenho nada contra um livro que não deixa marcas. Lê-se e ponto. Esquece-se. [também há homens assim e têm a sua preponderância na minha vida].
Mas aqui o que está em causa é uma fábrica de livros. Um fenómeno de best-seller constrído com copy-paste.
É qualquer coisa como: deixa-me lá despachar mais um livrinho para estar nos tops nos próximos meses.
A editora dela não gere os conteúdos, gere os timings de esquecimento. O lançamento de um livro é feito com a certeza de que já deu tempo para esquecer o anterior.
Alguém se deu ao trabalho de analizar o fenómeno Margarida e resultou isto.
É urgente ler. Pela nossa inteligência. Ou pela minha inteligência que tenho na prateleira alguns livros dela.
dela só li crónicas perdidas. recuso-me a ler o resto. já desconfiava que ela era assim. agora, depois de analisada, o asco é ainda maior. acho que, quem comprou os livros dela, podia exigir dinheiro de volta. afinal compraram várias vezes a mesma coisa…!
fica-me o (enorme) consolo de saber que nunca na vida gastei um tostão com alguém que já se supunha assim desde a primeira linha!:)
Comprei um livro dela e o outro foi-me oferecido…bastou-me ler os dois para perceber isto mesmo…
No início do fenómeno MRP li 2 livros dela… não sei se eram só os meus livros, mas, estavam cheios de erros ortograficos, uma vergonha…. houve um que me dei ao trabalho de sublinhar os erros…… sem comentários!
Cristina
Pois cá em casa não há nada para a fogueira, não metemos cá lixo desse. Não foi necessário gastar um tostão com um único título – farejo a mediocridade de longe. Agora, confesso a satisfação por alguém se dar finalmente ao trabalho de lhe descobrir a careca. Confesso-me também surpreendida – nunca pensei que a falta de qualidade fosse tão longe… Dá-lhe! Com força! Ainda é pouco!
😉
Pois eu li 2 livros dela que comprei em tempos na Feira do Livro de Vilamoura… mas tinha na altura 22/23 anos….. tá tudo dito…