tenho medo que, por estar em casa, o A. se torne um bicho do mato e reaja mal quando tiver que aturar várias pequenas criaturas iguais a ele. tem o irmão, é verdade, que em termos de imitação é fabuloso mas em termos de educação é qualquer coisa muito pior que uma avó: o G. deixa tudo, se o A. faz birra o G. dá. se eu me zango o G. vem em socorro do irmão. ver o A. a brincar sem birras nem queixinhas deu-me um enorme sensação de alívio [que gostes dos teus amigos como eu gosto das mães deles].
tens de aparecer mais vezes e "largá-lo" no meio das outras feras 🙂
[Nós também gostamos muito de ti 🙂 ]
Tenho os mesmos receios…a minha pequena está com a avó o dia todo, mas tenho expectativa positiva que quando for para a escolinha tudo vai correr pelo melhor.
O Frederico teve semore só comigo e numa cidade onde não conheciamos quase ninguėm, até aos 3 anos e meio. Pensei muitas vezes nisso, tive esses medos. É um miúdo amoroso e super social, agora tem 6 anos e meio e muitos amigos. A unica diferença do Miguel é que é um mamãzeiro do pior, não se importando nada de dizer que é de mim que gosta mais no mundo. O Miguel sempre foi politicamente correcto, gostando igual do pai e da mãe.
As minhas estiveram em casa até aos 3 anos e são ambas muito sociáveis. às vezes até demais. dá-lhes tempo. é milagroso o bem que faz uma mãe em casa. boa sorte
Optei pela maternida como se fosse o meu trabalho e apesar de não gostar de rotinas fazia dos meus dias para elas crescerem da melhor forma, tinha-mos o tempo dos parques, dos passeios, do campo, dos centros comerciais, da casa, da tv, dos trabalhinhos etc, no entanto da mais velha que foi filha única até aos 4 anos e que atrasou na fala, na escola a professora viu problemas ( que não existiam mas isso é uma outra história mas a minha luta foi dura mas ainda bem que lutei pela minha filha) e foi avaliada durante 1 anos numa psicologa estagiaria no centro de saúde que intercalava com a escola testes e informações, nestas avaliações estavam tb nós pais, resultado do relatório final " tem que reeducar a sua filha, privou-a do contato com as regras e sociedade qd não a colocou em infantário"….o que vale é que tenho uma forma de ver certos profissionais diferente do que eles representam.
Estás a fazer o melhor, vais ver isso com o tempo, eu não me arrependo de nada, as minhas filhas são tão diferentes dos outros miúdos mas sabem bem resolver e viver estas diferenças, no entanto a mais velha (13 anos) com tudo o que foi vivendo a nivel escolar do 1º ciclo reflete tanto na sua auto estima e confiança…..mas vai com o tempo e o crescimento, está no bom caminho 😀