há dois meses recebi um e-mail:
“Em Julho vai ser a despedida de solteira da minha cunhada, Cristina, que vai casar com o meu irmão. Ela é dos Açores e deixou tudo há uns anos por ele e vivem juntos desde então. Não é fácil deixar uma ilha, uma família, uma vida por um Amor. Desde então que somos amigas, e por isso lhe escrevo. Porque sei que a Cristina a adora e a lê religiosamente. Porque gostava de a surpreender, porque ela merece. (…)”
fiquei comovida, sem jeito e aflita. era um péssimo momento para escrever sobre amor… mas a dedicatória foi escrita. e, na semana passada, ouvi chamarem-me. era a Cristina. foi muito bom conhecer a mulher desta história-de-amor. e ainda bem que contrariei as minhas dores e lhe escrevi.
acredito profundamente em histórias-de-amor. com tudo a que têm direito: beijos apaixonados, mãos dadas, zangas e pazes, e promessas-para-sempre.
acredito profundamente em histórias-de-amor e mesmo neste momento em que me custa escrever sobre elas digo e repito que o amor é como nos filmes. o amor é melhor do que nos filmes de domingo à tarde porque nesses não sabemos o que aconteceu a seguir.
partilho um segredo, eu queria casar. queria encontrar a minha história-de-amor a sério e ser pedida em casamento. oh, que coisa foleira. o amor, mesmo o verdadeiro, mesmo o dos filmes, não é sempre fácil: exige trabalho, exige esforço, exige um bocadinho menos do eu e mais do “nós”. mas é um compromisso em que acreditamos porque a vida é muito melhor com aquela pessoa do que sem ela. invejo, perdidamente, quem assume esse compromisso.
Criatina, nunca deixe de acreditar que a história-de-amor vale o trabalho que dá. e respire, e flutue, e sinta cada momento bom que a história-de-amor lhe oferecer.
seja feliz. sejam felizes. e se for para sempre, melhor ainda.
Lindo, lindo, lindo… Também eu acredito em histórias-de-amor como nos filmes 🙂 E estou prestes a juntar-me à outra parte do meu "nós", para começarmos a nossa história a sério. Obrigada, Catarina, por tantas palavras belas…
Fico sempre derretida com o teu coração Catarina. Há dois meses no meio do reboliço deixei de acreditar em histórias de amor.
(se bem que depois alguém me foi esperar no fim de uma corrida e voltou a força)
Tu ainda assim não, escreveste tão docemente sobre amor…obrigada <3
Ah…e a Cristina vai ser muito feliz aposto 🙂 tão giro terem-se cruzado!
um beijo comovido também
Essas palavras são uma bela bênção! 🙂