O fim de uma relação traz sensações menos boas. A verdade mesmo é que, na maioria das vezes, dói. Por vezes, dói muito.
Um casamento, um namoro, ou até um caso, dure quanto tempo dure, constitui um conjunto de memórias e hábitos (aquelas rotinas que acabam por acontecer sempre da mesma forma e se tornam parte da nossa zona de conforto). Até podes ter sido tu a decidir o fim deste relacionamento, mas existem sentimentos para gerir: tristeza, desilusão, raiva, frustração.
Escolhi o verbo gerir e não ultrapassar, porque é preciso administrar, comandar, dirigir, tudo aquilo que estás a sentir. E mesmo que em muito momentos isto não te vá fazer sentido, não queremos esquecer o que aconteceu, mas sim aprender com o que vivemos.
Num primeiro momento o que há para fazer é aceitar que as sensações menos boas fazem parte do processo.
Queremos esquecer, queremos afugentar as sensações menos boas, negá-las ou inventar mil estratégias para não as sentir. O problema é que tudo isso terá como única consequência adiar o luto.
Sim, vai passar. Mas todos os fins exigem um luto, mais ou menos sofrido. Essa é a primeira etapa para gerir o fim de um relacionamento.
Quando somos assombrados por sensações menos boas, por aquela sensação que fica na garganta e nos dificulta respirar, o cérebro vem e dificulta o processo.
Quantas vezes, no meio da tristeza (e da certeza absoluta que o fim foi a melhor decisão) dás por ti a recordar apenas as coisas boas que passaram em casale a ter tantas saudades que questionas tudo?
O nosso cérebro tem esta característica, ainda que possua inteligência, gosta pouco de sair da zona de conforto, das coisas que está habituado, e (numa primeira fase) em vez de bater as palmas porque surgiu uma oportunidade de mudança, inventa umas estratégias estranhas para nos fazer duvidar das nossas decisões.
Fica a sugestão: 8 Etapas para Gerir o Fim de uma Relação | Catarina Beato (hotmart.com)