Como partilhamos um filho

Como partilhamos um filho com quem não somos um casal (ou com quem deixamos de ser casal)?

Escrevo com a experiência de quem ja passou por isso e conhece a dor. Há filhos que nascem quando o casal já não existe. Há filhos que nascem e logo a seguir acaba a paixão. Há filhos desejados de relações não queridas. E como partilhamos um filho?

A mãe leva vantagem, o filho é dela desde o primeiro dia. Está no corpo, revolve as entranhas, baralha as hormonas. Faz parte.

E o pai?

E essa partilha de um amor maior com quem não somos um casal (ou com quem deixamos de ser casal)?

Um filho está corpo da mulher mas tem duas metades: um pai e uma mãe. Os dois são fundamentais. O pai ama igual, cuida igual, quer igual. Mesmo que faça tudo diferente.

Não há mães perfeitas, nem pais perfeitos, nem casais perfeitos. Somos reais. Como diz Baby Dove “não existe forma certa ou errada” de ser mãe ou pai – apenas a nossa forma. Isso exige tempo. Tempo para ser mãe mas também tempo para ser pai. E se esse tempo for em separado exige mais logística, mais calma, mais capacidade para engolir alguns sapos em nome de um amor maior. Sem nunca esquecer que foram precisos os dois para aquele ser existir.

Maria Luiza nasceu num contexto de casal. Também é um desafio. Assim, em partes iguais.

Como partilhamos um filho? Amando-o.

cof

1 comentário em “Como partilhamos um filho com quem não somos um casal (ou com quem deixamos de ser casal)?”

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