Sabiam que hoje em dia uma criança brinca menos tempo ao ar livre que um recluso?
E sabia que 70% das crianças em Portugal brincam menos de 1 hora por dia ao ar livre? E que o ideal seriam pelo menos 2 horas?
Skip criou uma iniciativa que nos põe a pensar.
Vejam este vídeo que Skip criou e partilhem-no! Share if you care! #Skip
Quando o G. nasceu achava que conseguia ver as bactérias no ar. Tinha medo de tudo e protegi-o em excesso. Hoje sei que a palavra não será “protecção”, antes pelo contrário. Na verdade o G. adoecia com imensa facilidade.
Com o A. percebi que aquilo que ele precisava era de brincar na rua, sujar as mãos e ganhar defesas. Afinal, às vezes, proteger é deixar brincar.
A Maria Luiza saiu de casa quando tinha apenas uma semana. Devidamente protegida, pouco tempo e, principalmente, num local ao ar livre.
Nada contra as tecnologias – antes pelo contrário – mas até essas podem ser usadas quando vamos passear, sentados num banco de jardim ou na areia da praia, entre outras brincadeiras.
Tenho sorte porque posso fazer a gestão do meu horário e ir buscar os miúdos cedo para brincarmos na rua antes de irmos para casa. Tenho ainda mais sorte porque quando não posso ser eu a fazer isso tenho a minha mãe que é uma avó maravilhosa. E tenho sorte por ter percebido que a melhor maneira de proteger os meus filhos é deixa-los brincar ao ar livre!
Só saí com a minha filha mais velha quando ela tinha quase 2 meses. Ela era bem pequenina, eu não percebia nada de bebés e tinha muito receio que apanhasse alguma doença, ou muito frio, ou sei lá o quê. À piscina foi logo com 4 meses, o que talvez tenha sido cedo demais.
A mais nova, que tem agora 2 meses e meio, deu o primeiro passeio com 5 dias. Fomos até uma esplanada à beira mar e ainda lá ficámos um bom tempinho. Também ajudou muito ter nascido no verão.
http://www.vinilepurpurina.com
Eu fui tão protegida que só saí de casa com 4 meses. Fui uma criança de cristal..
Conclusão? Cresci quase sem defesas e foi complicado contrariar o corpo já depois de adulta. A mínima corrente de ar deixava-me constipada.. Agora já não sou tão frágil mas não foi nada fácil.. Foram precisas muitas constipações demoradas (para deixar que o corpo se defendesse).
Por isso não podia estar mais de acordo quando se fala de deixar as crianças brincar na rua!
https://cantinhodossmurfs.wordpress.com
Já conhecia essa publicidade… Já refleti muito sobre ela…
Tenho essa preocupação dos tempos livres e do poderem brincar livremente e “sem regras”…
Agora ando a pesquisar sistemas educacionais… A olhar para o que há lá fora, o que há cá, e o que gostaria que fosse…
A minha reflexão aqui: http://4e1gato.blogspot.pt/2016/09/sistema-educacional-escola-na-finlandia.html
Beijinhos
Faz-me confusão ver as crianças sempre fechadas em espaços. Eu detesto estar “fechada” em casa. Ou estou em casa a fazer alguma coisa especifica, ou então ando a passear.
O meu filho também é assim. Não sabe estar quieto.
Tenho a sorte de o poder deixar com os avós e de vez em quando lembro-os “prefiro vis busca-lo e ele estar sujo de terra da cabeça aos pés, do que imaculado e sem uma nódoa”. Para eles não é fácil entender. Não é suposto a criança sujar-se. Para mim é suposto viver. E viver passa por brincar na areia e sujar-se todinho.
Durante a semana não tenho tempo para o levar ao jardim (dias com mais de 10 horas, como a maioria dos pais), por isso os avós garantem esses passeios ao jardim.
Esta publicidade deve marcar. Deve fazer-nos entender que proteger os nossos filhos não pode passar por impedi-los de viver. De serem felizes.
Lá há coisa mais saborosa que a gargalhada de uma criança que rebola na areia da praia até parecer um croquete (com ou sem roupa)?!
http://embuscadafelicidade.blogs.sapo.pt/