Entrei na Maternidade Alfredo da Costa no dia 31 perto da hora de almoço. Uma suspeita (depois confirmada) de ruptura da bolsa levou-me às urgências.
A sala de espera está cheia. Espero muito pouco para entrar e fazer um CTG e confirmar que está tudo bem. A sala não está pintada de novo, o espaço é apertado, mas os procedimentos são minuciosos e atentos. Uma enfermeira vai buscar um chá para uma grávida nervosa. Não me lixem, não é a sua obrigação.
À porta, um médico tenta acalmar um pai que quer entrar à força para acompanhar uma mãe que não o quer na sala de partos. Telenovelas à parte, o médico resolve a situação de forma diplomática mas firme. Não me lixem, não é a sua obrigação.
Percebo que houve modificações desde o meu anterior parto. Condições ótimas. Auxiliares, enfermeiros e médicos vão passando no corredor, entre bebés que nascem e outros quase a nascer. Não sinto as minhas exigências como frescuras de grávida. Sinto-me respeitada. Sim, não fazem mais do que a sua obrigação, mas ainda bem que assim é.
Reencontro o enfermeiro que ficou ao meu lado quando, mãe solteira, estive sozinha no meu parto anterior. Fez muito para além da sua obrigação e nunca lhe tinha agradecido pessoalmente. Foi o momento perfeito. E quis o destino que fosse este mesmo enfermeiro a fazer nascer a Maria Luísa.
Confesso que vejo os profissionais de saúde como entidades assim próximas do divino. Alguns, assim como o enfermeiro Jorge, ganharam para mim, um estatuto de qualquer coisa próximo de um anjo. E eu nem acredito nessas coisas.
Chego ao quarto que partilharei com mais sete mulheres e sete bebés durante duas noites. Não há silêncio, nem paz, mas há uma experiência maravilhosa de partilhar emoções; não há casas de banho privativas, nem comodidades de hotel, mas há limpeza e cuidado (impossível não pensar no pouco que ganham as auxiliares que trabalham em hospitais). E atenção, que a comida é boa apesar de não me contentar com pão e manteiga todos os dias ao pequeno-almoço (mas desenrascaram-me umas bolachas Maria). E há profissionais atentos, exatamente aquilo que as minhas hormonas sensíveis exigem naquele momento.
Na cama ao meu lado uma mulher, depois de uma cesariana, mal se mexe. Percebo que está cheia de medo, muito mais do que de dores. Chama a auxiliar e a enfermeira mil vezes. Falam sempre com a mesma paciência. A mesma que a mim me falta na segunda noite sem dormir. E penso: não me lixem, fazem mais que a sua obrigação.
Levanto-me às 3h da manhã para ir à casa de banho. Atravesso o corredor, à meia luz, num raríssimo momento de silêncio. A enfermeira está numa salinha ao fundo, é muito mais nova do que eu e imaginava-a a aproveitar a pausa para fechar os olhos, enviar uma mensagem, ou passear no Facebook. Entro e percebo que está a rever os processos e a estudá-los.
Saio passadas 48 horas. Fui vista e revista. A minha filha foi vista e revista. À minha volta todas as situações foram tidas em consideração: ensinaram a dar banho, tiraram as dúvidas, encaminharam as consultas necessárias, chamaram a assistente social para as mães que precisavam, alertaram as mães para eventuais situações de risco. Nada foi deixado ao acaso mesmo que, em jeito de aluna repetente, alguns conselhos me pareçam chatos.
Saio passadas 48 horas com a minha filha registada e com cartão de cidadão pedido. Entrego apenas a nota de alta. Nem um cêntimo. Sei que pago aquilo que recebi sempre que os meus impostos são cobrados. Mas sei, e não me lixem, que estes profissionais fazem muito mais do que a sua obrigação. E sei o privilégio que temos nos cuidados de saúde que recebemos.
Catarina, Muitos Parabéns!!
Aproveite esta fase da vida, única, e obrigada por valorizar o nosso SNS e todos os seus profissionais. Tão bom, ouvir palavras doces e sinceras numa época em que só se critica.
Como enfermeira quero agradecer-lhe estas palavras. Nem imagina como é bom e como me fazem bem estas palavras. É muito raro vermos o nosso trabalho reconhecido.
Bem haja. Muitas felicidades!
Parabéns Catarina! Pela Maria Luiza, pelos seus “homens” pequenos e grande e pelo seu blog (que sigo à muito tempo)…
Partilho do seu agradecimento a todos os profissionais do SNS quando hà um ano tive o meu filho na Maternidade Julio Dinis. Para além das instalações recentes e com condições excelentes, destaco o cuidado, carinho, preocupação e profissionalismo de todos os que lá se dedicam aos bebés, maes e restante familia! Desde médicos, às senhoras da limpeza, passando pela equipa de enfermagem e pessoal administrativo. Todos em sintonia, transmitem segurança e ajudam nas dificuldades que um momento tão importante como o nascimento de um filho, requer.
A todos, sem exceção, o meu agradecimento profundo. E à Catarina, muitas felicidades e obrigada pelas suas partilhas!
Olá Catarina,
Por aqui vagueio desde há muito… acompanhando o teu percurso de princesa dos tempos modernos.
Muitas vezes senti-me ao teu lado a acompanhar o sono dos teus filhos, a confortar-te na saudade imensa de quem viste partir prematuramente do teu mundo. Chorei com os teus textos, fortaleci.
À distância, emocionei-me com o teu casamento, com a notícia da chegada da Maria Luiza e com a tua, tão merecida, felicidade.
Quanto à MAC, não poderia estar mais de acordo com o que escreves… serei eternamente grata a todos os incansáveis profissionais que tudo fizeram para me ajudar naquele que foi simultaneamente o melhor e o pior momento da minha vida. O enfermeiro Jorge, sim, esse… esteve também ao meu lado na chegada do meu Afonso e na partida da minha Madalena. E, volvidos 7 anos, consigo escutar ainda a sua voz…
Para finalizar este já longo texto, deixo-te um abraço muito apertado e os votos de que o teu reino seja sempre repleto de saúde e felicidade. Um beijinho especial para a “boneca”.
Enquanto enfermeira quero agradecer lhe, é muito raro haver alguém que pense assim. Acham que temos obrigação de tudo e nunca reconhecem o nosso trabalho.
Muitos parabéns pela princesa
Não poderia concordar mais. Não agimos por reconhecimento, mas este existe até no silêncio e faz falta sentir que se faz a diferença.
Minha querida Catarina…princesa Catarina! Não só temos o mesmo nome como me revejo em tantos dos seus textos! Se fosse eu a escrevê-los, não mudaria uma única vírgula!. Tenho duas meninas e ambas nasceram em hospitais públicos – HSFX e Cascais – e nada tenho a apontar. Foram cesarianas e por isso não tive a companhia do meu marido e pai delas mas tive sempre a meu lado duas fantásticas anestesistas que me deram todo o conforto e apoio que só o meu marido poderia substituir. Agora que a lei prevê a presença do pai mesmo em situação de cesariana (isto no público, claro!), tenho uma boa desculpa para ir ao terceiro, não tenho?! Para a Maria Luíza e para si (e para o pai e os dois príncipes) é tempo de desejar as maiores felicidades e que esta estrelinha que acabou de chegar ao seu céu a encha de muitas alegrias! E claro, volte assim que puder aos workshops….preciso de atualizar mais papas!!!! Um beijinho, Catarina Silva Pereira
Tal como disse no post anterior, o meu obrigado por me deixar partilhar consigo um momento tão importante da sua vida.
Foi com orgulho e emoção que li o que escreveu sobre mim.
Um beijo para si e um forte abraço para o Pedro de quem não tive a oportunidade de me despedir pessoalmente porque o dia não estava fácil.
Felicidades para todos.
Enfermeiro Jorge
Enfermeiro Jorge,
Nem sabe a emoção que senti ao ler as palavras da Catarina e, agora, ao encontrá-lo aqui. Tive o meu filho na MAC há três anos e meio. Primeira gravidez, fim de tarde de um dia soalheiro de inverno. Cheguei sozinha, o meu marido encontrava-se em viagem, só chegaria na manhã seguinte. Desejei, por momentos, que me dissessem para voltar para casa, que fossem só umas contrações passageiras. Recebeu-me, tranquilizou-me, disse-me que aquele era o dia, que não demoraria a ter o meu bebé nos braços e que não me ia deixar sozinha. E assim foi. Esteve sempre ao meu lado, com a Enfermeira Patrícia (na altura, se me recordo, ainda estagiária) e fizeram nascer o meu bebé. Não posso esquecer todo o cuidado que tiveram comigo, desde o momento em que entrei até à hora de voltarem a vossas casas. Não tenho fotos nem vídeos do nascimento do meu filho, mas tenho esta história que não me canso de contar. Eu não estava sozinha, estavam lá o Enfermeiro Jorge e a Enfermeira Patrícia. Saibam que naquele dia fizeram a diferença e sei que o fazem todos os dias. Obrigada.
Catarina,
Adoro lê-la e deixe-me desejar lhe as maiores felicidade do mundo…
Nunca vim comentar nada… mesmo quando discordo… pois como disse, sigo-a porque gosto de a ler… e nem sempre temos que estar de acordo em tudo 🙂 No entanto, desta vez vou ter que discordar e permita-me até comentar….. pois também eu tive os filhotes na MAC, alguns abortos etc… fui sempre muito bem acompanhada… e sou grata por tudo o que fizeram por mim… e quando não fui bem atendida, manifestei-me… educadamente mas manifestei-me, pois acredito que é um direito meu!! Claro que o que relata é sim uma obrigação … chama-se a isso ética profissional …infelizmente faz muito falta no nosso país… e um médico/enfermeiro tem também o dever/obrigação de tudo fazer para que o seu paciente se sinta bem… nem que para isso seja necessário acalmar o pai!
Infelizmente a maioria das pessoas acha que a obrigação é apenas atender os pacientes.. mas não passa só por isso… passa pelo bem estar de paciente e por fazer os possíveis para que o paciente se sinta bem. Por este motivo não concordo com tanta coisa neste campo.. mas isto ía dar pano para manga… 🙂 nomeadamente testes de ética profissional, do caracter da pessoa… porque alem de querer ser atendida por um medico que tenha obtido otimos resultados nos testes, exames etc… Quero que tambem não seja um BESTA .. como infelizmente há tantos… mas felizmente ainda há optimos profissionais e a MAC ainda tem muitos…
Felicidades…
Muitos parabéns Catarina. Muitas felicidades para os 5!!
Tenho dois filhotes que nasceram em hospital publico (HFF) e não tenho nada a apontar. Fui sempre bem acompanhada.
E concordo com o que dizes, os profissionais de saude fazem bem mais do que são as suas “obrigações”. Ainda bem que assim é!!
Beijinhos (um especial para a princesa Mª Luisa).
Susana
Parabéns Catarina. Mil felicidades para a princesa, seus irmãos e para ti, rainha mãe. Beijinho ?
Felicidades para todos!
Também eu partilho deste seu agradecimento ao SNS, pois fui acompanhada no privado na gravidez – por opção – e desde sempre fiz saber ao meu médico que o meu filho nasceria na Maternidade Daniel de Matos… e a mim calhou-me um Enf.º Carlos! Não apreciei a comida, mas ninguém tem culpa da minha alergia a nabo!!!
Beijito
Um filho, um parto na MAC. Também tive complicações no parto e sem ninguém conhecido para amparar… Mas nunca, mas mesmo nunca me senti sozinha. O carinho das enfermeiras e auxiliares, os cuidados dos médicos naquelas 3 horas… gostava um dia de fazer por eles o que fizeram por mim. Vim para casa com o meu filho nos braços sem dúvidas de como tratar dele ou de mim. Bem hajam a todos
Parabéns, Catarina!
A Maria Luíza é linda!… Tal como toda a família! Desejo todas as felicidades do mundo!
Como profissional de saúde (médica) tenho a agradecer as suas palavras. Estamos numa época em que as condições são parcas mas a vontade dos profissionais é imensa para exercerem o seu trabalho todos os dias, da melhor forma. Sou uma defensora acérrima do SNS considerando-o dos melhores sistemas do mundo… É das poucas coisas em que podemos dizer que todos os portugueses são iguais… Quer tenham mais ou menos possibilidades economicas, têm direito aos mesmos exames e tratamentos.
Numa altura em que somos perseguidos pela comunicação social e somos injuriados pela opinião pública, um comentário como o seu só nos dá mais motivação para enfrentarmos as adversidades e exercermos o nosso dever diariamente. Obrigada!
Um beijinho em toda a família!
Aproveite todos os momentos…
Nasci na MAC há 33 anos, sou uma defensora acérrima do SNS, não tenho filhos mas se um dia os tiver gostaria que nascessem lá. Li os seus dois post e não consegui não ficar emocionada. Obrigada Catarina por mostrar isto, obrigada por defender um SNS, obrigada por enaltecer a MAC e todos os seus profissionais. Mais uma vez mil felicidades, os seus filhos têm uma excelente mãe.
🙂 Gosto tanto de pessoas que acreditam no SNS.
Sou médica, trabalho no SNS e queria apenas agradecer-lhe pelas doces palavras e pelo reconhecimento, infelizmente, cada vez mais raro.
Obrigada Catarina.
Parabéns e felicidades.
Sou médica. Durante o curso acompanhei dezenas de partos nos mais variados hospitais públicos de Lisboa. Tive um bebé há quatro meses e nem tive dúvidas: nasceu no Garcia de Orta. Todas as médicas que conheço tiveram os seus bebés em hospitais do SNS, deste o HFF à MAC e de Santa Maria ao HSFX. É verdade que as condições físicas poderiam ser melhores, mas eu nunca pretendi ter um filho num hotel: queria sim que ele nascesse aos cuidados de uma equipa em quem eu confiava, que sabia o que fazia e que não me iria sujeitar a procedimentos desnecessários por motivos financeiros. Tive um parto absolutamente fantástico. Mal o Matias nasceu estava pronta para outra (aliás, disse isso ainda enquanto estava a ser suturada), levantei-me duas horas depois para tomar banho, tive sempre apoio da equipa de enfermagem (teve de ser, tinha um braço partido)… Fiquei num quarto com mais duas pessoas e reconheço que foi duro porque o meu bebé sempre foi super sossegado e os outros dois eram relativamente chorões, mas 48h depois estava em casa feliz da vida. Fico muito feliz por ver que cada vez mais se opta novamente pelo SNS para o parto 🙂 Muitas felicidades para a família 🙂
Eu entrei no dia 30, fiquei no quarto 8 do serviço de urgência. Era o meu 4’parto, primeira vez na MAC e senti exatamente o mesmo após começar a lidar com todos os profissionais que por mim passaram. Alguns irão ficar na minha memória para semore.
Não só como as pessoas que participaram no parto do meu primeiro menino, mas também pela sua humanidade, humildade e profissionalismo. Acho do máximo respeito nos perguntarem a cada vez que vinham tocar, se podiam. Claro que podiam. Tinham mesmo que o fazer. Ainda que disséssemos que não, estavam simplesmente a fazer o seu trabalho. A ajudar ia nossos pequenos seres que se preparavam para nascer.
Não me deixei intimidar pelas instalações antigas. Mas confesso que fiquei muito, mas muito mais tranquila com toda a amabilidade e segurança que todos me transmitiam.
(Só se escaparam as senhoras que nos traziam as refeições, mas há sempre um senão)
Foi tudo maravilhoso, e não fosse este o último filho, futuramente iria optar SEMPRE pela MAC.
Aconselho a todas as pessoas a que se dirijam a este serviço de urgência sempre que seja necessário.
É de topo ?
deve haver algum vírus… as remissões dão para publicidade
Concordo consigo. A maioria do nossos profissionais de saude fazem bem mais do que a sua obrigação.
E parabéns pela linda familia
Muitas felicidades para si e para a sua familia linda!
Gosto de saber que há quem ainda acredite e preze o nosso SNS!
Temos sempre que agradecer o bom trabalho (mesmo sendo obrigação) de todos!
Cláudia F.
Muito Parabéns ao papás!
E muitas bênçãos de Deus!
Beijinhos
Muito Parabéns aos papás!
E muitas bênçãos de Deus!
Beijinhos
Antes de mais Catarina, muitas felicidades, para si, para a sua “boneca” e restante família!
Tenho a dizer que me emocionei ao ler o seu relato, sobre a experiência que teve durante o parto na MAC, instituição essa onde trabalho diariamente como Enfermeira.
Não é todos os dias que temos alguém a compartilhar as suas vivências desta forma tão emotiva e com tamanho reconhecimento pelo trabalho dos Profissionais de Saúde, do nosso SNS, em particular da MAC.
É um prazer enorme para mim fazer parte desta grande equipa, que se esforça constantemente para que todas as Mães e Pais se sintam assim tão felizes, neste momento mágico que é o nascimento de um filho!
Obrigada por partilhar esta sua homenagem a todos nós! Fez com que todos os “anjos” se encham de alegria e deu-lhes mais um ânimo para com um “mega sorriso” continuarem a fazer um bom trabalho, ao saberem que são reconhecidos por todas vocês!
P.s. Não é obrigação…é carinho, amor e dedicação! =)
Enfermeira Célia
Já tive duas situações em que tive de fazer cirurgias complicadas (fiz no privado) mas o meu pai foi tratado até ao fim num hospital público. O denominador comum nos dois: para mim quando doente e sobretudo para o meu pai (numa situação de extrema fragilidade) foram verdadeiramente “uns anjos”, “os cuidadores”. Há particularmente um enfermeiro no IPO de que nunca me irei esquecer e que não sabe a diferença que fez num momento tão delicado da minha vida. O meu pai tinha saído da cirurgia, estava no recobro e já tinha chamado por mim. Eu sabia o que se passava, ele não, e eu tremia a pensar que não conseguia disfarçar o que me ia por dentro, estava sozinha. O enfermeiro que já tinha estado com o meu pai no seu turno da manhã e tinha acabado de entrar no da noite viu-me passar e perguntou como tinha corrido. Desfiz-me em lágrimas e lá expliquei. Ele disse-me: “não se preocupe, eu vou consigo para se sentir mais calma e qualquer coisa que o seu pai pergunte eu contorno a questão”. Saí, aliviada e eternamente agradecida. Os médico tratam, os enfermeiros cuidam. E também ficarei eternamente agradecida a este em particulares e a todos em geral do SNS.
A si Catarina parabéns pela boneca. Sempre tão bonita agora e antes de ter a Maria Luíza. A Catarina faz com que isto de estar grávida e ter bebés pareça fácil. Beijinhos às princesas, mãe e filha.
Inês
Catarina muitos parabéns e felicidades para esta nova etapa!
E obrigada pela valorização do trabalho dos profissionais de saúde. Sou enfermeira noutra área mas ainda assim não fico indiferente às suas palavras! Obrigada
Um obrigado sincero por fugir à facilidade do mal dizer e dedicar estas palavras, a classes profissionais tão pouco reconhecidas em Portugal. Um beijinho enorme e toda a felicidade nesta nova fase. São uma família especial =)
Há 16 anos também tive os meus gémeos na MAC. Nasceram de 32 semanas, correu tudo bem e vieram comigo para casa.
Obrigada pelas suas palavras quando se refere aos Auxiliares, eu sou, e tem razão no que diz.
Felicidades para a sua Familia.
Bjocas
Só queria agradecer o reconhecimento que dá aos profissionais de saúde, o meu” bem aja”! Sou enfermeira e sei que muitas vezes rimos com vontade de chorar e choramos com vontade de rir… Também somos humanos …. O meu MUITO OBRIGADO
Primeiro: Parabéns.
Depois: obrigado.
Sou uma das muitas profissionais do SNS e nem sempre recebemos reconhecimento pelas nossas acções, mesmo quando damos os nossos iogurtes aos doentes por aquela hora não haver comida disponível, quando vamos às máquinas buscar cafés para os doentes, quando acompanhamos os doentes à entrada para os familiares não terem que estacionar, quando chamamos os taxis, etc. Mas sempre que alguém o faz acho que vale por tudo resto e venho para casa com o coração cheio e com a certeza que gosto mesmo de ser enfermeira.
Felecidades
Corrijo: Felicidades
Vou ter que partilhar! penso exatamente assim, fazem muito mais que a sua obrigação! São grandes
Muitos Parabéns pela princesa Maria Luísa!
Eu tive dois partos de cesariana num Hospital Privado, onde nasceram duas princesas. A escolha do hospital privado vs público esteve relacionada com o facto de ambas terem nascido depois das 37 semanas e de ser possível o acompanhamento total do pai nos primeiros dias de vida das bébes. Ainda hoje guardo com muito carinho as recordações desses 3 dias (e noites) a três.
Sei, no entanto, que sem um SNS com qualidade não poderemos ter uma saúde de qualidade para todos os portuguêses. E que nunca será o privado a assegurar essa qualidade se o SNS não existir. Por isso gostaria de me juntar à Catarina e dizer:
A todos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde o meu profundo agradecimento.
Felicidades
Ohhhh Catarina, isto não se faz. Acabei de ver o video e nem tenho palavras suficientemente boas para dizer o que me vai no coração. Até a parir a Catarina demonstra serenidade. Espero que quem leia, não ache que não tenho em conta que há partos mais difíceis, sei perfeitamente disso. Novamente fez-me ir às lágrimas. Um doce quando diz “Oh filha, desculpa a mãe”. Imensas felicidades Catarina, para todos.
Catarina, PARABÉNS!!!
Parabéns pela bebé linda que tem, por ter encontrado o seu príncipe @degois, pelos filhos crescidos que educa estoicamente e pela grande princesa, mulher e mãe que é! E, por fim, parabéns pelo excelente texto que nos deixa!
Confesso que me deixou em lágrimas! Não por ser médica ou enfermeira, mas por ser alguém que já possuí uma longa lista de dias passados em hospitais, na sua maioria públicos e… não há nada que diga que eu já não tenha sentido! Há muitos e bons profissionais de saúde nos nossos hospitais públicos. Profissionais esses que fazem muito mais do que aquilo que lhes compete e que, muitas vezes, recebem muito menos do que aquilo que efetivamente merecem… Recebem pouco quer monetariamente, quer em termos de agradecimento, respeito e louvor aos seres humanos que são!
Gostei muito do seu post, espero tudo de bom para si e a sua família, só tenho pena de não poder dizer o mesmo, a minha história mais parece um filme de terror, ninguém diria que estivemos no mesmo hospital, pois o tempo que lá estive vi muita negligência e má vontade. De todos os dias que lá estive entre pessoal médico e auxiliar só a enfermeira que me ensinou a dar banho é que se aproveitou, não tive sorte nenhuma com a equipa que me calhou pelos vistos. …..muitas felicidades
Foi com muita emocao que li a sua experiencia tao positiva ao lado dos meus colegas de profissao e sei o quanto dedicamos aos nossos doentes. So lamento que nao sejamos reconhecidos monetariamente, nao pelo dinheiro ser mais inportante, mas porque e necessari para podermos sobreviver. Por essa razao partimos em busca de outras condicoes financeiras, mas perdemos muito…perdemos o orgulho de trabalhar em equipas que “matam-se” a trabalhar pelo bem estar dos seus utentes tratando-os sempre como verdadeiros profissionais, com respeito e genuina intencao de ve-los bem num todo.
Foi tao bom ler o seu texto e recordar como sao os nossos profissionais na terra de Camoes.
Obrrigada e muitas felicidades.
Como prof de saúde do SNS agradeço as suas palavras.
Obrigada 🙂
Catarina, muitos parabéns pela bebé.
Também fui acompanhada na MAC, numa gravidez muito triste e noutra muito feliz.
Quando tudo terminou e fui com o meu filho para casa, depois de estar internada uns dias antes, num parto bem duro e depois no puerpério, não queria acreditar no cuidado imenso e nas condições e atenção com que eu, o bebé e o pai fomos tratados.
Mais tarde, quando já me sentia refeita, fui à MAC propositadamente para deixar um agradecimento público no livro de reclamações (que sim, não serve só para queixas, mas para deixarmos registado o que acharmos digno de nota).
Recebi mais tarde uma carta de agradecimento do Ministério da Saúde.
Eu é que agradeço, todos os dias, os profissionais que me acompanharam ao longo de meses, a comida quente, as palavras meigas e a extrema competência de todos os profissionais. Ainda bem que sentiu o mesmo.
Faço minhas as suas palavras, fui Mãe duas vezes, há algum tempo atrás, e também senti o mesmo, um dever de gratidão eterna para quem nos tratou tão bem! Obrigada! Felicidades para a sua Família e beijinhos grandes.
Eu também fui acompanhada nas consultas desde o inicio até ao fim da gravidez.Tive internada uma semana na MAC.E depois de algumas cesarianas marcadas o parto acabou por ser normal.E quero agradecer ao enfermeiro Daniel que esta a acompanhar nos quartos que teve muita paciencia comigo na noite antes do nascimento do meu filho. E durante o parto quero agradecer a quem me acompanhou mais o meu marido que tive sorte de ter assistido.
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