Disseram-me que já não escrevo sobre amores e desamores. É verdade. Porque não há nada menos inspirador do que a tranquilidade de um amor a sério.
Releio o que escrevi poucos dias antes de te conhecer.
Não perco a minha certeza absoluta. O amor é sempre feliz, mesmo que dê muito trabalho. E, tenho a certeza absoluta, que o amor se faz da presença, desse pânico do não te quero perder por nada nesta vida. Mas os amores literários são diferentes, não são amores, são amores literários, como nos livros, amores escritos com palavras complicadas e advérbios de modo.
No meio de todas as certezas absolutas que perdi, confirmei que o amor é sempre feliz. Assim como também tenho a certeza que só soube que tinha encontrado a minha história porque vivi todas as outras. E gostava daquilo que escrevia entre angústias e desesperos, desistências e recomeços. Tinha produção de posts garantida. Agora, mesmo este aperto do não te quero perder por nada nesta vida é insuficiente para inspirar caracteres infinitos, existencialistas, desesperados sobre amores e desamores. É uma chatice, eu sei. Mas espero que seja que seja uma chatice para sempre.
Porque não quero deixar de acreditar que posso ser permanentemente mimada, com colo e paciência. É isso: paciência. Desejo e paciência és tu. És tu “a minha pessoa”, como escreveste numa destas noites. Tenho a certeza. Porque o amor é uma certeza. Em que ninguém tenha medo de desistir das dúvidas porque todos temos a nossa certeza.
Há um ano a foto era esta. Agora somos mais um.
Fotos: Marta Dreamaker
Pingback: desculpem, isto é mesmo uma chatice [II] - Baby Blogs Portugal
Fui eu que me queixei, porque o textos eram muito “potentes” mas sou também eu que desejo que seja assim uma chatice para sempre! Tenho uma amor desses não-te-quero-perder-por-nada-nesta-vida e confesso que por vezes me tira tanto o fôlego, como a inspiração
não foi uma queixa 🙂 eu percebi e sei que a escrita mudou.
beijo enorme
estou a adorar esta chatice. ❤️