não perco a minha certeza absoluta. o amor é sempre feliz, mesmo que dê muito trabalho. e, tenho a certeza absoluta, que o amor se faz da presença, desse pânico do não-te-quero-perder-por-nada-nesta-vida. mas os amores literários são diferentes, não são amores são amores literários, como nos livros, amores escritos com palavras complicadas e advérbios de modo.
sabíamos que cada encontro era um adiar da despedida. entre a felicidade de estarmos juntos e a eminência da morte. pedi-te, demasiadas vezes que me dissesses qualquer coisa que me obrigasse a ficar. nesse dia, nesse último encontro, nesse inevitável adeus, entre disparates, gargalhadas e desejo, olhaste-me nos olhos quase a sorrir.
– o infinito és tu.
A sua essência está no que escreve porque quando escreve esta a ser a Catarina que admiro por inteiro.
Por isto e por tudo vale a pena e certamente que a "vida resolve-se sozinha".
<3
E ficaste? Também eu peço tantas vezes que diga alguma coisa que me faça voltar. Mas e se disser será que volto?… Beijinhos 🙂