[infinito]

não perco a minha certeza absoluta. o amor é sempre feliz, mesmo que dê muito trabalho. e, tenho a certeza absoluta, que o amor se faz da presença, desse pânico do não-te-quero-perder-por-nada-nesta-vida. mas os amores literários são diferentes, não são amores são amores literários, como nos livros, amores escritos com palavras complicadas e advérbios de modo.

sabíamos que cada encontro era um adiar da despedida. entre a felicidade de estarmos juntos e a eminência da morte. pedi-te, demasiadas vezes que me dissesses qualquer coisa que me obrigasse a ficar. nesse dia, nesse último encontro, nesse inevitável adeus, entre disparates, gargalhadas e desejo, olhaste-me nos olhos quase a sorrir.
 

– o infinito és tu.

2 comentários em “[infinito]”

  1. A sua essência está no que escreve porque quando escreve esta a ser a Catarina que admiro por inteiro.
    Por isto e por tudo vale a pena e certamente que a "vida resolve-se sozinha".

    <3

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