O conceito de família existe por alguma razão, aliás, existe por todas as razões. Porque, logisticamente, é difícil ser apenas um adulto numa casa e porque, economicamente, faz todo o sentido dividir contas, preocupações e sonhos.
Bastará pensar que, quando existe apenas um adulto e uma criança pequena, não conseguimos sair para pôr o lixo à noite, nem podemos sair de casa a meio da noite para ir busca um medicamento. E se ir de férias em família já é um desafio, em termos de orçamento, com apenas um adulto é uma missão impossível.
Eu não sonhei ter dois filhos e ser mãe solteira. Felizmente, sou solteira mas nunca fui sozinha. Os meus filhos têm o imenso privilégio de terem pais que os amam exactamente como eu, na intensidade e na presença. Os meus filhos têm o imenso privilégio dos pais terem uma relação serena e boa, com eles e comigo. E farei sempre por isso, porque eu não sonhei ter dois filhos e ser mãe solteira, mas tenho a minha responsabilidade pelas decisões que tomei (tomámos). E eles não têm culpa nenhuma e têm apenas que ser felizes.
Ao longo da minha vida, fui encontrando estratégias para as férias e para as outras questões economicamente mais desafiantes. Continuo a defender que existem muitas formas de família possíveis e que viver em comunidade é a melhor das soluções para quase todos os problemas.
Agora – lamechice à parte mas inevitável -, apertar a mão da pessoa por quem estamos apaixonados durante uma birra do mais novo, carregar os sacos das compras numa única viagem, dividir as contas, partilhar dificuldades e sonhos é bom demais (muito para além do ângulo económico do assunto).
força nisso Catarina!
(nisso= paixão, amor, entrega, partilha, etc, etc)
Tão bom Catarina querida !
Acredite que deste lado há TANTA gente feliz por si !
E tal como a Catarina sempre diz…« a vida resolve-se sozinha » .
Felicidades !
( eu queria tanto que « a minha vida também se resolvesse sózinha….por outras razões…complicadas pela maldade de alguém que destila ódio contra parte do seu ser )
Bjños Catarina
Inspirador, como sempre 🙂
Gosto tanto de si… que só podia ficar feliz 🙂