[dias para fazer muito pouco]

no meio dos dias cheios, que quando trabalhamos como free lancer não escolhem dias úteis ou fins de semana, gosto de ter um dia na semana para não fazer nada. nunca aguentamos o dia inteiro, nem a logística dos horários do G. permite, mas é um dia de fazer quase nada. ficamos de pijama até apetecer, brincamos, conversamos, fazemos as refeições e dormimos a sesta. adormeço também, adianto trabalho que não me obrigue a concentração absoluta, arrumo o que está por arrumar e o que se será preciso para o dia seguinte ou fico apenas a vê-lo brincar [a vê-los brincar e a dar mimos quando o nosso dia livre calha ao sábado ou ao domingo]. depois vamos buscar o mano à escola, vamos ao parque, vamos comprar fruta e pão. desde que treino este é também o dia em que me obrigo [não por vontade mas por necessidade e ordem] a não fazer mesmo nada [na verdade saí com a corda para saltar no parque mas estavam demasiada crianças e não quis acertar em nenhuma]. 
são bons os dias de fazer muito poucos, aqueles que estão a branco na agenda que escrevo, rescrevo e apago. são dias em branco que ficam cheios. 
sim, encontrou um pacote de pastilhas e fez uma “comidinha”. 

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