hoje conversava com uma grande amiga e dizia-lhe que isto dos amores é uma coisa muito perigosa. é assim como entregar a nossa felicidade nas mãos de um desconhecido. acreditamos na nossa intuição, no nosso sexto sentido, acreditamos na urgência do que sentimos e entregamos a nosso humor, o nosso amor, a alguém que até há poucos dias não pertencia à nossa vida. é um mundo estranho e arriscado este de querermos ser felizes a dois. às vezes corre bem – os meus avós mal se conheciam e casaram para uma vida inteira, felizes e apaixonados, às vezes corre mal – e na verdade nem sequer está relacionado com o tempo porque passamos meses, anos, ao lado de alguém que descobrimos que não conhecemos
isto da paixão, isto de ser felizes e entregar o nosso humor, o nosso amor, a alguém, é uma questão de sorte. não há sabedoria que nos valha. felizmente, acrescento.
Quando temos filhos dizem que existe algo que nos faz esquecer a dor e nos permite querer ter outro. Acho que com o amor também é assim, pode correr mal, mas esquecemos a dor e voltamos a apaixonar-nos uma e outra vez. E quer numa, quer noutra situação, acredito que vale a pena arriscar de novo 🙂
Naquela senhora que venda fruta na Avenida da Liberdade. A seguir ao Tivoli Forum de quem sobe. Ela tem figos! 😀
Encontrar A pessoa é sorte, mantê-la é trabalho.
Precisamente por descobrirmos, anos depois, que afinal não conhecemos a "nossa" pessoa, deixamos de acreditar que essa entrega volte a ser possível.
Há mesmo uma fase em que não se acredita em ninguém mas, mais grave, em que deixa de se acreditar no amor.
Manter um amor dá trabalho e implica muita tolerância capacidade de aceitação, capacidade para perdoar, alegria e muita entrega!
Beijinho
Manter um amor dá trabalho e implica muita tolerância capacidade de aceitação, capacidade para perdoar, alegria e muita entrega!
Beijinho