Quando era menina todos os anos dava uma prenda ao meu pai. Aquelas prendas que se fazem na escola. Inevitávelmente as prendas desapareciam. Cresci com a ideia de que o meu pai não ligava às prendas. Da mesma forma que nunca deu importância ao que lhe davamos no Natal.
Quando o meu pai morreu foi-me pedido que fosse retirar as coisas do seu escritório no banco.
Na secretária permaneciam as folhas de rascunho e os canetas, alinhadas na perfeição. À volta estavam todas as prendas do dia do pai que julguei desaparecidas.
Surpresas boas 😀
Por aqui não da-mos importancia, nunca dei, não fui habituada ao consumismo e tal como descreves tb eu oferecia aquelas lembranças feitas na escola ou por minha iniciativa em casa, a minha mãe é que dava importancia e ainda os tem guardados….já aqui em casa as minhas filhas são iguais e o pai tb, somos pessoas de vida simples.
Que lindo 🙂
🙂
expostos que nem tesouros!