“… alguém que não conheça a tua língua materna.”

Dizes-me que tenho que estar sossegada. A procura desvirtua o encontro. Garantes-me e eu acredito. Acredito sempre em tudo o que dizes. Envergonho-me quando reparas nos pormenores que julgo esconder. Talvez fosse feliz com alguém que não conhecesse os mesmos caracteres. Se calhar o amor-para-sempre é o amor-sem-palavras. A beleza está na recusa. Assustas-me e depois descansas-me. Recusa não é renúncia. E eu acredito. Acredito sempre em tudo o que me dizes.

[estou cheia de vontade de comer pastéis de nata mas passei a noite de domingo
a sonhar com obesidade mórbida depois da nutella ter desaparecido…]

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