Acordou a chorar depois de um pesadelo. Abracei-o. Já passou…. Abriu os olhos, contou o sonho mau.– Mãe, os adultos nunca choram?– Claro que choram…– Quando?– Quando estão tristes, quando se magoam, quando têm medo…– Tu nunca tens medo? [sorri, com aquele pedaço de gente enroscado nos meus braços, à procura de bocadinhos de pele …
– Eu sei a diferença entre um bom rebento e um mau rebento!– O quê?– Os bons rebentos crescem. Os outros morrem.
[Drª] – Então G., quantas vezes lavas os dentes por dia?[G.] – Demanhã, ao deitar e depois das refeições!!!![Eu] – Desculpe… mas é mentira. É só uma vez… às vezes…(…) [Drª] – G. tens uma cárie muito pequenina. Os açucares e as bactérias entraram no teu dente e estragaram…[G. revoltado] – E porque é que …
– Não sei o que anda a fazer com o seu filho. Mas seja o que for está a ser muito bem feito… Confesso… ir ao médico com o meu filho cura-me sempre a alma [ou essa coisa a que chamamos alma].
Impressiona-me a capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Parace impossível e depois… acontece. Ontem consegui fazer telefonemas, escrever os meus caracteres *, chegar a Almada, ir buscar o puto e estar no médico às 18h30. * [post atrasado – quinta-feira, 8 de novembro]Entrei numa sala com 60 homens: fato escuro e gravata vermelha. …