O facto de andar a conduzir um carro que custa exactamente o mesmo que eu devo ao banco desde que comprei a minha casa é estranho. Mas, uma vez que falamos de um jipe com a devida imponência e matrícula espanhola, há vantagens: ninguém me chama nomes nem me apita quando faço manobras perigosas ou quando carrego com toda a convicção no travão a pensar que é a embraiagem. Num carro com mudanças automáticas o segredo é deixar a perna esquecida, imóvel. Mas, para mim, para estar sossegada é tão estranho como conduzir um jipe tão caro como a minha casa.
De qualquer forma o “meu” jipe é potente e cavalheiro: deixa as luzes acesas para ter a certeza que chego bem a casa [e não em digam que aquilo é o sistema follow me home porque eu quero manter a ilusão que sou especial para o “meu” carro].

Aiiii eu também quero um desses. É lindo de morrer!
Que dizer? és uma princesa!
bj