Gostar tanto de alguém.

No sábado o G. foi – pela primeira vez – à natação [início adiado devido à tendência para problemas respiratórios]. Não achou grande piada. Eu também não…
Ás duas da manhã ouvi-o chorar de forma desesperada. Não conseguia respirar. A barriga estava colada ao peito. E pela voz dele percebi que a garganta devia estar completamente inchada. Fiz contas mentais para perceber o que seria mais rápido: conduzir ou chamar uma ambulância. Vesti-lhe uma camisola e saí como estava – de pijama. Fui-lhe dizendo que respirasse pelo nariz, com calma. O caminho até ao Garcia da Orta* pareceu-me uma eternidade.

Não sei descrever o que senti. Ou a grandeza do desespero que senti. Sei que ainda me dói o peito.

O G. está bem. Hoje ainda fica em casa.

* o serviço de urgências pediátricas do Garcia da Orta é magnífico. Nunca consigo agradecer – de forma justa – a forma como tratam os miúdos. E a paciência para a aflição de quem os leva.

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