O G. presenteou-me com um despertar tardio. Eu decidi gastar uns minutos a preparar o pequeno-almoço. E comer devagarinho. Aninhada ao cheiro do meu filho, no sofá da sala, a ver o Bana e a Flapy*. Um dia destes junto-me ao movimento slow e eu vou para a rua gritar palavras de ordem por fins-de-semana de três dias e pelo direito à hora da sesta. Para já vou trabalhar depois de almoço.
* As Fábulas da Floresta estão agora disponíveis em DVD. Não questionando a violência de alguns desenhos animados actuais, ver estas séries antigas explica todos os traumas da geração infantil dos anos 80. Escusando-me de descrever a quantidade de personagens orfãs e o facto de nenhum protagonista dos filmes da Disney escapar a ser espectador da morte de um dos progenitores, falo apenas do Bana. O pequeno esquilo, sem pai nem mãe, é adoptado por uma gata que morre, no primeiro episódio, num incêndio, para o salvar. Depois da dolorosa descoberta do seu verdadeiro eu, Bana cria fortes laços com um mocho a quem chama avô: morre uns episódios a seguir… Pelo menos a Flapy lambe-lhe a cauda.
Tu também trabalhas ao Domingo? Eu cá estou…
desta forma podemos perguntar, vale mais a violência física actual nos desenhos animados ou a violência psicológica dos de antigamente?
ps: há algum tempo que acompanho os dias da princesa, mas só hoje resolvi escrever. parabéns pelo blog e quanto a trabalhar ao domingo… “join the club”
Eu chorava que nem uma perdida com o Bell e Sebastião, a Candy Candy, o Marco…enfim, como bem disseste foi toda uma geração a chorar em frente ao ecran.
Mas [sublinhe-se] «pelo menos a Flapy lambe-lhe a cauda». Ou seja: está explicado o resto da nossa geração. 😉
E a Heidi! Snif, é mesmo terrível