Análise [com calma]

A semana que passou foi complicada.
Adaptar-me ao meu novo horário depois de uma semana vivida para o meu filho custou muito.
Também não reagi bem à sensação de [voltar a] não saber nada.
Juntei a isto as lágrimas que me têm acompanhado nos meus últimos spm.
Senti-me fragilizada.
Não foi uma semana fácil.

Reli o blog [como sempre reli os meus diários].
Ficam os desabafos dos momentos de desespero.
Não fica o saldo global.
Não foi fácil este [re]começo. De facto.
Mas, pela primeira vez, tenho a profissão com que sonhei. E quem acredite no meu valor.
Pela primeira vez não desisti quando me disseram: és capaz.
Pela primeira vez lutei contra o medo de não conseguir ser a melhor.
E sinto-me muito feliz por isso.

Não é fácil viver da forma como optámos.
Mas tens feito tudo para eu poder apostar em mim.
Incluindo acalmar as minhas arrumações.
És o melhor pai do mundo.
Dás-lhe o tempo que não lhe posso dar.
Dás-lhe tudo.
Há alturas em que me custa não termos conseguido ser felizes juntos. Como casal. Como namorados.
Mas somos pais deste filho lindo. Somos amigos. Ajudamo-nos.
Respeitamos a independência um do outro.
Não tenho dúvidas que vivermos juntos com o nosso filho é uma opção correcta e coerente.
Porque faz sentido.
Porque ele é a nossa prioridade.
Porque somos felizes os três.
E eu sou feliz assim.
Amo-te. A sério e para sempre.
Como meu melhor amigo. Como pai do meu filho.

[faz-me falta um homem. mas isso é o outro investimento]

8 comentários em “Análise [com calma]”

  1. Se esta é a opção que te faz feliz e te dá tranquilidade…só posso torcer para que tudo corra bem.
    Ainda bem que “o pó começa a assentar” no trabalho. Foi um desafio e não duvidava que irias conseguir.
    Quanto a um homem, não há dúvida que tens de ter tempo e espaço para procurar alguém que te faça feliz. Não fomos feitos para estar sozinhos.
    Beijo

  2. Sim, faz falta um homem na nossa vida, mas por vezes é melhor esperar e deixar acontecer… Precisamos de tempo para nós e para quem realmente gosta de nós.
    As lágrimas têm o péssimo hábito de se instalarem nos olhos e nunca é por pouco tempo, mas temos de saber o que fazer com elas e depois seguir em frente! Espero que corra tudo bem e que encontres alguém que te possa dar aquilo que precisas nesta altura.

  3. Bolas há meses que leio este blog mas tenho que dizer que há uns tempos a esta parte não me agrada quase nada do que leio retirando, é claro, como e do que falas do pequeno príncipe…desculpa mas não entendo essa relação assim, pelo menos da forma como a descreves, como sendo positiva para quem quer que seja e mt menos para o pequenote, pq como tu própria já disseste há uns tempos, as crianças percebem TUDO. Desculpa mas não gosto mesmo!!!

  4. o meu blog são desabafos. não permitem concluir nem observar o que se passa dentro de minha casa.
    compreendo a conclusão.
    mas tenho que referir que o ambiente cá em casa é excelente. e o g. pode perceber que o pai e mãe não são namorados mas vivem juntos.
    como qualquer filho de um casal que se separa tem que entender que os pais já não são namorados ou marido e mulher.
    os meus desabafos são de mulher~.
    não são o ambiente que o meu filho vive.
    o meu filho vive num ambiente óptimo e é uma criança feliz.
    no momento em que a situação fosse má para elel seria a primeira pessoa a tomar outra decisão.
    ele, acima de tudo. acredite.

  5. Não era de todo minha intenção deixá-la com um sentimento de desconforto…e é claro que eu acredito que faz o melhor para o pequenino G.
    Fiquei triste por a ter feito sentir um pouco aborrecida mas não fique! para mim é que é difícil entender assim uma relação tão fora do vulgar. E será que o pai do G. tbm é feliz assim…se são tão amigos e têm uma relação muito boa então o G. irá perceber a separação e mais tarde se isso vier a acontecer, provavelmente a dita separação dos papás irá custar-lhe mt mais. Mas não quero que fique triste ou incomodada…o Blog é seu…e espectacular!

  6. Fiquei triste. Porque entendo que os meus desabafos de dor não serão coerentes com a relação de que falo.
    É fora do vulgar mas é feliz. [sim, o pai do G. é feliz].
    E acredito que vamos encontrado soluções em que ninguém sofra.
    Obrigada por ler o meu blog.

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