Não me lembro que idade tinha quando me apaixonei pelo Nuno Bettencourt. Lembro-me do cabelo dele, da bandeira de Portugal no teledisco e da forma melosa como batia com os dedos na guitarra enquanto dizia: And just reach out your hands and touch me, Hold me close don’t ever let me go. Não interessa quando, mas passei a assinar o meu apelido com dois t’s. Ignorei a verdade. Assumi o meu apelido. E ainda hoje interrogam a minha mãe sobre o porquê de termos apelidos diferentes.
O homem-que-será-para-a-minha-vida ensinou-me que existe a nossa verdade. Não há verdades absolutas. Há a verdade que queremos que seja.
Assim como o nosso nome é aquele que queremos independentemente daquele que temos. Não há verdade maior do que essa. E não interesssa saber porque um apelido é tão importante. É.
“…E não interesssa saber porque um apelido é tão importante. É.”
Comecei com o apelido do Pai (de família), quando casei passei a finalizar o meu nome com o apelido do marido ( da nossa familia). Agora que sou EX…quis mantê-lo e decidi que a cada história da minha vida vou “apelidá-la” com mais algum.
Um dia não só eu, mas eu e as minhas vidas…porque em cada vida há muitas vidas, muitos amores…e nunca me irei arrepender de me “apelidar”…
( Também espero que não sejam muitas 😉
beijos Lua
“…um dia não sou só eu, mas eu e as minhas vidas…”
faltava este verbo tão importante 😉
Lua
Eu endereçava as cartas a Catarina Bettencourt e tu a Raquel Rose! Lembras-te? Tantas saudades desse tempo…