Não é amanhã, nem para a semana, mas quero outra vida. Com uma casa com quintal e tempo. Com bolos de chocolate e o G. a fazer os trabalhos de casa feitos na mesa da cozinha. Com amigos que aparecem para almoçar. Quero escrever com vista para o meu filho a brincar.
Não é amanhã, nem para a semana. Mas não demora muito.
Por falar neste existencialismo que nos faz sentir insatisfeitos e fazer alguma coisa para mudar isso, deixo o blog do meu para-sempre-cunhado. Foi para o Brasil. Voltará com prendas para o Natal. Espero [conheço um que se apaixonou na Amazónia e ficou por lá].
E com bicicletas a passar por poças de água que nos deixam um risco de lama nas costas. E cães a ir buscar as bolas que lançamos. E beijos na rede estendida entre dois sobreiros. E porco preto grelhado lá fora. E explicações sobre a vida das cegonhas e dos pássaros-galo. E rãs quando chove. E grilos quando faz calor. E amigos dos filhos que chegam de bicicleta. E jornais lidos de manhã a acompanhar o pequeno almoço tomado lá fora. E livros lidos de noite, deitados na relva.
Queres uma vizinha?
[obrigada por este comentário…]
Lady, será bem-vinda. Viria acrescentar algum glamour aqui ao pedaço…
“Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz…”
:))
“…e tenha somente a certeza
dos amigos do peito e nada mais…”
*suspiro*
E cães. Sempre muitos cães.