Outros dialectos de ternura.

Depois de um fim de semana de distância desço para ir buscar o meu filho ao carro da minha mãe. Sorri. Abraça-me com muita força. E cheira-me.
– Mãe, deixa-me cheirar o teu corpinho.
Aconchego-o no meu pescoço.
– Cheiras tão bem…
Aproveito o abraço para fingir que não choro. Somos iguais. Vivemos de cheiros.

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