há onze anos estávamos naquele hospital maldito a conversar. conversar contigo era fácil. estar em silêncio contigo era fácil. mas naquele dia o silêncio pesava. todos os problemas que adiavam o teu regresso eram cada vez maiores. estavas zangado com a mãe porque dissera à enfermeira que a febre não baixava. como se elas não soubessem. dizia-te, mentindo, que tinha a certeza que estavas mesmo quase a voltar para casa. desculpa se te menti. mas tu também me mentiste porque sempre soubeste que não voltavas.

Um imenso abraço para ti, de quem conhece essa perda.
Cristina
outro, de quem sabe o que são essas conversas de hospital e a dor de perder um Pai
Não sei o que isso é mas sinto a dor nas tuas palavras e contigo emociono-me…
bjinho grande
Conheço bem essa dor, essas conversas, esse vazio… abraço forte.
Felizmente não sei o que é a perda de um pai, mas esteve perto.
A lei da vida é os pais irem primeiro que os filhos, mas um pai partir tão novo não será coisa fácil de se entender.
Se custa tanto pensar que um dia eles irão partir, pior é a dor de ter partido tão cedo. É dor que nunca sara.
Um abraço forte.
Um beijinho grande de lágrima ao canto do olho. Força.
sofrido; sentido; uma dor que não se apazigua… fica o consolo de termos tido a sorte de ter na nossa vida pessoas assim… maravilhosas.