faço parte do grupo de pessoas que chorou, chegando mesmo a soluçar ainda que em silêncio, durante grande parte dos 126 minutos que durou “A culpa é das estrelas”. podia desculpar-me com o facto de lidar muito mal com histórias que envolvam cancro, com histórias de crianças/filhos doentes, ou com ter sido um péssimo dia para ver uma história-de-amor-à-sério. seja como for, teria chorado de qualquer forma porque John Green escreveu um verdadeiro drama. mas ainda pior do que todas as lágrimas é que o raio do filme puxa a adolescente foleira que há em mim e só me dá vontade de citar frases, assim em jeito de verdades absolutas. tipo as pessoas não têm noção das promessas que fazem no momento em que as fazem. outro problema adolescente é sair de uma história-de-amor assim e enfrentar a minha realidade. podemos acrescentar outra frase feita sem ser deste filme [e juro que não vou escrever que a vida resolve-se sozinha], se gostas de mim, se gosto de ti, se isso não chega tens o mundo ao contrário.
acalmando a Catarina-14 anos-cadernos-pretos-cheios-de-recortes-de-jornais, escolho outra frase, aquela que não tive a capacidade de perceber quando aos 24 anos perdi o meu pai e me enchi de exigências como se ele tivesse vivo. os funerais não são para os mortos, são para os vivos. se calhar, todas as exigências que fiz, eram apenas as minhas.
Conheço bem de perto a realidade de quem perde um pai cedo demais e também não lido bem com histórias de amor que não podem ser vividas. Para me apaziguar tenho sempre esta frase – "Aqueles que amamos nunca morrem apenas partem antes de nós." – esta foi uma das minhas muitas exigências. beijinhos
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Catarina, compreender essa última frase {infelizmente} não ia apaziguar a dor. Acredite. Talvez até torne as coisas mais complicadas. E eu perdi "apenas" um avô, o meu exemplo de vida…
Ando a adiar uma ida ao cinema para ver esse filme, mas deste Sábado não passa 🙂 prevê-se uma noite bastante inundada…
ouvi essa última frase ao meu pai (porque não queria ir com eles a um funeral). nunca mais me esqueci.
ouvi essa última frase ao meu pai (a propósito de um funeral a que eu não queria ir). nunca mais me esqueci dela, apesar de só a ter percebido mais tarde
Deixaste-me outra vez atrás de dois PC's e dois monitores a inspirar assim bem forte para conter as lágrimas (e não consegui, escapo-me agora)…mas estou sozinha 😉
Choro por tudo…e esse tudo não sei…
precisava das lágrimas 😉 além corrida, tenho-te a ti como escape.
"Okay" 😉 <3
um beijo
E agora digo-te outra da minha adolescência foleira: "não chores porque perdeste a lua, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas"… 🙂
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Chorei do princípio ao fim….. Adorei o filme, mas sai de lá com dois bogalhos no sítio dos olhos….
Adorei o filme! Ri, chorei, refleti… Foi um experiencia "montanha russa".
Estou muito curiosa para ver este filme…
http://nerdchic13.blogspot.pt/
acabo de chegar a casa. fui ao cinema ver movida pelo teu post… agora sinto-me com uma infinidade de coisas para reflectir… umas mais infinitas do que outras… 😉