[bom dia, outra vez]

acordei com muitas saudades do meu quarto das Flores e da enorme janela onde via Almada e o Tejo. o azul que acompanhou as minhas brincadeiras e sossegou as minhas dores de adolescente. as saudades já tinham ameaçado ontem quando, nas compras normais de todos os dias, quis que a minha mãe estivesse ao pé de mim, quis sentir-lhe o cheiro e conversar horas sem sim. liguei-lhe a achei que as saudades estavam controladas. mas não, acordei assim, depois de uma noite normal em que não durmo coisa nenhuma. acordei com saudades do meu quarto das Flores e do cheiro de croissants aquecidos com marmelada. acordei com saudades. mas já sei, eu tenho sempre saudades de tudo.

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