Visualização. Acreditas no poder da visualização?

Acreditas no poder da visualização? Eu nem por isso, mas tenho a certeza absoluta de que não podes encontrar algo se não souberes especificamente o que estás à procura. Conseguir expor a verdade absoluta sobre o que queremos de uma pessoa com quem desejamos uma relação romântica é um exercício difícil.

>Primeiro: estamos demasiado marcados pela ideia de que “o amor basta”. A culpa é dos filmes e das músicas que até dizem que podemos “amar pelos dois”. A verdade é que a atração é um processo hormonal superpoderoso, mas não basta para que exista uma relação plena e saudável.

>Segundo: achamos sempre que estamos a pedir demais (ou até que estamos a pensar em coisas ridículas). Lamento, até o conceito “demasiado” é subjetivo, por isso cada um deseja o que quer. E essa lista é um espelho daquilo que somos e já vivemos.

O que procuro na relação se for mãe é diferente do que queria antes. O que procuro na relação depois de muitas relações que não correram como desejei, ou que me geraram sofrimento, é diferente de alguém que nunca viveu uma história de amor. A história de cada um vai condicionar aquilo que quer da sua história de amor.
Podem não contar a ninguém, podem nunca admitir, podem duvidar da eficácia, mas deixo-vos o desafio: façam uma lista!

Isso mesmo, escrevam, ponto por ponto, aquilo que querem na vossa história e amor feliz. Sem medo do ridículo, sem medo de pedir demasiado ao universo. Sejam pormenorizados e exigentes. Leiam e releiam, percebam aquilo que nem é assim tão importante e aquilo que nem sequer é negociável. Talvez se surpreendam e não é apenas uma questão de visualização.