Ontem foi dia de Benfica Sporting. E o que é o que sinto sobre isso? Nada.
Nem sempre foi assim. Eu já fui uma sportinguista ferrenha com bilhete de época e cachecol posto. Ainda sei todos os cânticos. O meu pai era do Sporting e, piadas à parte, já vi o Sporting ser campeão. Eu fazia natação na piscina do Sporting, ainda no Campo Grande. Lembro-me de vibrar quando nadava de costas e via a listas azuis e verdes. Eu chorei, já com idade para ter juízo, quando pedi um autógrafo ao Sá Pinto. Eu fui a todos os jogos, até ao fim da minha gravidez do Gonçalo (que me proporcionou um momento inesquecível que contei ao jornalista Tiago Beato).
Não sei muito bem porquê, nem exactamente quando, a minha relação afectiva com o futebol morreu.
Ontem teria sido um dia igual ao outros se o Benfica Sporting não me tivesse levado o homem que foi acompanhar a claque e o meu filho grande não visse alguns jogos de futebol ao telemóvel com os amigos o que me faz viver uma espécie de relato demasiado próximo.
Acho que tenho algumas saudades dos ver os jogos no estádio, de saltar que nem uma doida em cada golo, de cantar até fica rouca como se aquilo fosse mesmo importante. E era. E eu não acho que tenho saudades, tenho mesmo. Agora até ia uma sandes de courato.
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Caramba eu sinto o mesmo ao meu FC Porto, pedi um autografo ao Vitor Baia com as lagrimas nos olhos 🙂
Boa tarde.
E fez a senhora Catarina muito bem em votar ao ostracismo essa espécie de leão decrépito e sem dentes que nem a um coelho manco mete medo.
Só gente acomodada e sem ambição é que ainda lhe passa cartão.
Sugiro-lhe que volte as suas atenções para o Glorioso Clube Encarnado que no concernente à sua paixão desportiva outras e significativas alegrias terá.
E de vermelhinho trajada a Catedral abrilhantará…Benfica! Olé olé!