vi apenas alguns bocadinhos dos Globos de Ouros [estava tremendamente mal disposta e estive entre a televisão e a casa de banho, desculpem o excesso de informação]. não sou admiradora da Inês Castelo-Branco mas comentei de imediato que ela estava lindíssima: o cabelo, o vestido, o decote. não reparei nas trombas e fiquei supreendida quando, no dia seguinte, li sobre o assunto. a Inês Castel-Branco estava linda e entregou um prémio. só reparei nisso.
não sou uma pessoa naturalmente sorridente. herdei do meu pai uma espécie de trombas permanente com a testa meia enrugada. não sou nem mais nem menos bem educada por isso. aliás, estar de trombas nem sequer define se estou feliz ou triste, é a minha cara normal. acredito que muita gente não concorde mas sou também assim com os meus filhos: não os obrigo a dar beijos nem a serem sorridentes com ninguém. têm que dizer “bom dia” ou “boa tarde” e respeitar as regras do local onde estão mas sorrisos e afectos sem que isso lhe apeteça? nem pensar.
cada um tem a expressão facial que tem. e acrescento: mau mesmo são sorrisos cínicos [mas até esses têm direito à vida].
*alguém sabem porque se dizer “estar e trombas”?
Só mesmo para rectificar… a Inês é Castel-Branco e não Castelo-Branco! 🙂 De resto, em absoluto acordo!!
Estou muito de acordo… pois eu também tenho essa cara “trombas” mas isso não quer dizer que esteja triste ou contente…mais vale ser como sou do que ter um sorriso cínico isso é coisa que não me assiste…por isso mais de acordo não podia estar…bjs
A Inês, para não variar, estava linda!
Ponto!
Eu também acho a Inês linda, elegante e com uma ganda pinta, mas, desculpem a ignorância mas não vivo em Pt, quais foram os comentários e exactamente o que aconteceu na noite da gala ?
ofenderam-na nas redes sociais porque não sorriu.
Confesso que a Inês me desiludiu, não por não sorrir nem pelas fotos nem pelo vestido mas pela atitude transmitida no palco da gala. Nem sequer disse boa noite e, teve azar, subiu com um colega homem que disse boa noite e mostrou outra atitude. Portanto, nao compreendo qual o intuito do comentário no dia seguinte :”muitos colegas meus, homens ,também nao sorriram, para o ano vou de smoking para não ser criticada..”
Não sorrir ou estar de trombas são coisas bem diferentes,muito mais para quem contacta com o público. Mas assim o público fica descansado, pois sempre que for assistir a peças da Inês pode não sorrir e estar de trombas, que ela vai compreender perfeitamente e assim não fazem comentários do palco, como eu já vi acontecer em peças em que existe interação com o público, e este nao sorri ou não quer participar.
Como te compreendo Catarina… sofri, sofro e hei-de continuar a sofrer de trombas incompreensíveis aos olhos dos outros… para toda a vida [e que irritação.]
Na minha opinião, a Marta Neves disse tudo…ela, para além de não ter sorrido, nem se deu ao trabalho de dizer boa noite como o colega que a acompanhou.
Eu até posso não estar nos meus dias (e tenho muitos), mas faço sempre por sorrir quando falo com as pessoas…estou a ser falsa? Não! simplesmente (acho) que não tenho o direito de “descarregar” as minhas tristezas em cima dos outros…da mesma forma que já recebi sorrisos do nada e de pessoas desconhecidas que me souberam bem e fizeram toda a diferença para o resto do dia, posso também eu estar a fazer o mesmo aos outros.
Quanto às figuras públicas, faz-me alguma confusão (penso que são convidadas, por isso ninguém as obriga a ir), a cara de frete com que fazem as apresentações…assim como a dificuldade que as pessoas têm em bater palmas…enfim!!
Catarina, está uma grávida linda!
Muitas felicidades e tudo a correr pelo melhor 🙂
Beijinhos